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Ásia

Combates entre soldados e rebeldes deixam 13 mortos Mianmar

Quase todas as minorias étnicas birmanesas, que representam mais de 30% dos 53 milhões de habitantes do país, buscam maior autonomia

15 fev 2015 - 05h11
(atualizado às 08h07)
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Pessoas fogem de Laukkai, a capital da Kokang no estado de Shan, após confrontos entre o Exército e os rebeldes
Pessoas fogem de Laukkai, a capital da Kokang no estado de Shan, após confrontos entre o Exército e os rebeldes
Foto: Soe Zeya Tun / Reuters

Pelo menos 13 insurgentes kokang morreram no nordeste de Mianmar, a antiga Birmânia, em enfrentamentos entre o Exército birmanês e a guerrilha desta minoria, que reivindica maior autonomia para sua região, informou neste domingo a imprensa estatal.

Os corpos foram recuperados ontem pelo Exército birmanês após um novo dia de combates na cidade de Lukkai, no estado de Shan, perto da fronteira com a China, segundo o jornal local New Light of Myanmar.

Os soldados também capturaram oito guerrilheiros feridos e apreenderam 98 armas e munição. O Exército começou uma campanha para retomar o controle da região onde os kokang iniciaram uma ofensiva, no dia 9 de fevereiro, para recuperar o território ocupado por tropas governamentais.

O governo birmanês admitiu na quinta-feira que pelo menos 47 soldados morreram e outros 73 ficaram feridos na ofensiva iniciada por cerca de 200 milicianos kokang, que contariam com o apoio de outros insurgentes das minorias arakan e ta'ang.

Os combates acontecem enquanto o governo birmanês negocia um acordo de paz com representantes de diversos grupos armados de outras minorias do país.

O governo de Mianmar realizou várias reuniões com as guerrilhas das minorias étnicas desde 2011, mas as tensões e os enfrentamentos continuaram, principalmente com o Exército para a Independência Kachin, no norte do país.

Quase todas as minorias étnicas birmanesas, que representam mais de 30% dos 53 milhões de habitantes do país, buscam maior autonomia, entre elas os shan, os karen, os rakhine, os mon, os chin e os kayah, além dos kachin.

EFE   
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