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Ásia

Comboio de candidato afegão sofre ataque de bombas; 4 morrem

Ataque aconteceu em frente ao hotel onde Abdullah Abdullah havia acabado de dar um comício; quatro pessoas morreram e 16 ficaram feridas

6 jun 2014 - 08h35
(atualizado às 08h38)
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Policial passa em local onde duas bombas explodiram num ataque ao candidato afegão
Policial passa em local onde duas bombas explodiram num ataque ao candidato afegão
Foto: Reuters

Duas bombas explodiram diante de um hotel no oeste de Cabul onde o candidato favorito na eleição presidencial afegã, Abdullah Abdullah, havia acabado de realizar um comício, destruindo um carro e ferindo seus guarda-costas, informou o candidato nesta sexta-feira.

A polícia disse que quatro pessoas foram mortas e 16 feridas no ataque contra o comboio de Abdullah, o primeiro incidente do tipo na campanha eleitoral afegã.

"Quando eu estava deixando o comício do Partido da Unidade Islâmica do Povo, um dos meus carros foi atingido por uma bomba colocada na via e danificado", disse Abdullah em outro evento de campanha logo depois.

Abdullah afirmou que saiu ileso do ataque, mas que alguns seguranças ficaram feridos.

<p>A polícia disse que duas pessoas foram mortas e 16 feridas no ataque contra o comboio de Abdullah, o primeiro incidente do tipo na campanha eleitoral afegã</p>
A polícia disse que duas pessoas foram mortas e 16 feridas no ataque contra o comboio de Abdullah, o primeiro incidente do tipo na campanha eleitoral afegã
Foto: Reuters

O ataque aconteceu a poucos dias do segundo turno da eleição presidencial, marcado para 14 de junho. Os talibãs ameaçaram uma campanha de atentados para prejudicar a votação. 

Até o momento nenhum grupo reivindicou o ataque.

No primeiro turno, que aconteceu em abril, Abdullah ficou a pouco menos de 50% dos votos necessários para uma vitória. No segundo turno enfrentará Ashraf Ghani, ex-economista do Banco Mundial.

"Condenamos o atentado ao respeitável candidato à presidência Abdullah Abdullah", escreveu Ghani no Twitter. 

"É uma ação dos inimigos do Afeganistão para perturbar o processo democrático no país", completou.

Com informações da Reuters e AFP. 

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AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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