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Ásia

Coreia: autoridades fazem buscas na empresa que opera balsa

23 abr 2014 - 03h02
(atualizado às 04h17)
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Mergulhadores seguem procurando por vítimas do naufrágio nesta quarta-feira
Mergulhadores seguem procurando por vítimas do naufrágio nesta quarta-feira
Foto: AP

Autoridades da Coreia do Sul fizeram nesta quarta-feira uma busca nos escritórios da empresa responsável pela balsa naufragada Sewol, além da casa do seu proprietário, como parte da investigação sobre a causa do incidente que já deixou pelo menos 150 mortos, de acordo com informações da agência Yonhap.

Investigadores de Incheon foram até a sede da Cheonghaejin Marine Co., operadora da balsa Sewol, além de cerca de 20 escritórios de algumas afiliadas e um grupo religioso na capital Seul que teria relação com a família proprietária da companhia. A casa de Yoo Byung-eun, proprietário da Sewol, também foi alvo da operação.

Foram apreendidos discos rígidos de computadores e diversos documentos, como livros de contabilidade, de acordo com os investigadores, que poderão ser usados durante um processo.

Yoo Byung-eun é suspeito de peculato, sonegação fiscal e negociação de divisas, entre outros crimes - o aumento da fortuna da família também é alvo de investigações. Sua família controlava a Semo Marine Co., considerada a antecessora da Cheonghaejin Marine e que faliu em 1997, depois de ser atingida por uma série de escândalos, incluindo o naufrágio de uma embarcação, segundo a Yonhap.

O naufrágio da embarcação, que afundou nas águas do litoral sudoeste da Coreia do Sul, completou nesta quarta-feira uma semana com novos avanços no resgate de corpos. Os mergulhadores conseguiram recuperar mais corpos do interior do navio, o que eleva o número de mortos confirmados para 150, enquanto os desaparecidos são 152 e não há mais esperanças de que algum deles seja encontrado com vida.

O capitão e outros sete tripulantes foram detidos nos últimos dias por terem supostamente abandonado o navio sem prestar auxílio aos passageiros. Acredita-se que o Sewol virou após uma manobra brusca que deslocou a carga em seu interior para um dos lados, desequilibrando o navio. A embarcação transportava 476 passageiros - entre eles 325 estudantes do ensino médio com entre 16 e 17 anos.

Com informações da agência EFE

Fonte: Terra
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