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Ásia

Coreia do Norte condena americano a trabalhos forçados

29 abr 2016 - 02h26
(atualizado às 13h00)
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Foto: EFE

A Coreia do Norte condenou a dez anos de trabalhos forçados por espionagem Kim Dong-chul, o sul-coreano naturalizado americano detido no país asiático desde outubro do ano passado, informou nesta sexta-feira a agência japonesa "Kyodo".

No último mês de março, durante uma entrevista coletiva organizada pelo regime norte-coreano, Kim Dong-chul confessou que tentou roubar segredos militares e nucleares da Coreia do Norte em colaboração com a Coreia do Sul.

O próprio acusado relatou naquela entrevista que foi detido em 2 de outubro em Rason, uma zona econômica especial no extremo nordeste da Coreia do Norte, próxima da fronteira com China e Rússia, após ter recebido de outra pessoa um pen-drive com os segredos nucleares e militares norte-coreanos.

A condenação de Kim Dong-chul, de 62 anos, acontece pouco mais de um mês depois que o regime liderado por Kim Jong-un anunciou a condenação a 15 anos de trabalhos forçados de outro americano, que permanece detido no país, Otto Frederick Warmbier.

O jovem foi condenado pela Suprema Corte norte-coreana por tentar roubar um cartaz de propaganda política do hotel em que estava hospedado em Pyongyang, depois que reconheceu publicamente, no final de fevereiro, seu "crime" em uma confissão que pode ter sido forçada pelas autoridades norte-coreanas.

Além dos casos de Warmbier e Kim Dong-chul, o pastor canadense Hyeon Soo-Lim permanece preso na Coreia do Norte cumprindo condenação de prisão perpétua por cometer atos hostis contra o regime.

EFE   
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