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Ásia

Coreia do Norte condena envio de porta-aviões pelos EUA

10 abr 2017 - 23h33
(atualizado em 11/4/2017 às 09h25)
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Os Estados Unidos enviaram para a península da Coreia o porta-aviões Carl Vinson
Os Estados Unidos enviaram para a península da Coreia o porta-aviões Carl Vinson
Foto: EFE
Os Estados Unidos enviaram para a península da Coreia o porta-aviões Carl Vinson
Os Estados Unidos enviaram para a península da Coreia o porta-aviões Carl Vinson
Foto: Reuters

A Coreia do Norte condenou nesta terça-feira o envio por parte dos Estados Unidos de um porta-aviões nuclear à península coreana e advertiu de que está preparada para responder a um "ataque preventivo", noticiaram os meios oficiais do regime norte-coreano.

"Se os Estados Unidos se atreverem a optar por uma ação militar, ao falar em um 'ataque preventivo' ou em 'destruir nosso quartel-general', a Coreia do Norte está pronta para reagir a qualquer forma de guerra planejada por Washington", afirma o governo norte-coreano em nota publicada pela agência estatal de notícias "KCNA".

As palavras de Pyongyang vieram depois de o Pentágono anunciar o envio do porta-aviões de propulsão nuclear USS Carl Vinson e seu grupo de ataque para águas próximas à Coreia do Norte em resposta às últimas provocações do regime do país, que no dia 5 de abril lançou um míssil de médio alcance ao mar.

"Contra-atacaremos da forma mais firme os provocadores para nos defender mediante a poderosa força das armas e para nos manter no caminho escolhido por nós mesmos", advertiu o texto.

Washington defendeu um endurecimento de sua estratégia para lidar com o programa nuclear e de mísseis de Pyongyang após a chegada de Donald Trump à Casa Branca em janeiro, e disse que analisou diferentes palcos como um ataque preventivo ou a eliminação do líder norte-coreano, Kim Jong-un.

"Faremos os Estados Unidos serem completamente responsáveis das consequências catastróficas que derivarem de suas intoleráveis ações", diz a nota da "KCNA", que considera que a atual situação prova que a Coreia do Norte acertou ao aumentar "suas capacidades militares" para a autodefesa com a arma nuclear "como garantia".

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