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Ásia

Coreia do Norte proíbe que cidadãos se chamem Kim Jong-un

O regime exigiu que todos que se chamam "Kim Jong-un" mudem de nome e proibiu que os pais registrassem seus filhos recém-nascidos com o nome

3 dez 2014 - 02h14
(atualizado às 08h28)
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<p>O regime norte-coreano proibiu que cidad&atilde;os do pa&iacute;s tenham o mesmo nome do l&iacute;der supremo</p>
O regime norte-coreano proibiu que cidadãos do país tenham o mesmo nome do líder supremo
Foto: KNS/KCNA / AFP

A Coreia do Norte proibiu, há três anos, que qualquer pessoa se chame Kim Jong-un, um nome relativamente comum no país, para destacar a personalidade única do "líder supremo", revelou nesta quarta-feira a agência de notícias sul-coreana "Yonhap".

O regime totalitário, caracterizado pelo extremo culto à personalidade dos líderes da dinastia Kim, exigiu que todos os cidadãos que se chamam "Kim Jong-un" mudem de nome "voluntariamente", segundo um decreto oficial emitido há três anos e divulgado hoje pela "Yonhap".

Tal determinação data de 2011, antes da morte de Kim Jong-il, quando já estava determinado que o jovem Jong-un (nascido em 1983) seria o sucessor de seu pai, o "querido líder", no comando da Coreia do Norte.

O governo também proibiu que os pais registrassem seus filhos recém-nascidos com o nome Jong-un, inclusive se o sobrenome não é Kim, segundo a agência sul-coreana.

Há décadas, os norte-coreanos também não podem se chamar "Kim Jong-il" e "Kim Il-Sung", este último fundador do país e avô do atual líder.

O sobrenome Kim é o mais comum entre os coreanos, com mais de 20%, tanto em cidadãos do Norte como do Sul.

Além disso, o nome Jong-un é relativamente frequente, tanto para homens como para mulheres, nas duas Coreias e foi especialmente popular entre os nascidos em meados da década de 1980.

Com isso, estima-se que vários norte-coreanos tiveram que mudar de nome depois que o decreto entrou em vigor há três anos.

Curiosamente, na Coreia do Sul, o nome "Jong-un" é mais frequente em mulheres do que em homens.

EFE   
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