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Ásia

Coreia do Norte realiza novo lançamento de míssil, diz Seul

13 mai 2017 - 20h43
(atualizado em 14/5/2017 às 09h57)
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Segundo o governo da Coreia do Sul, os norte-coreanos realizaram um novo teste de míssil balístico.
Segundo o governo da Coreia do Sul, os norte-coreanos realizaram um novo teste de míssil balístico.
Foto: EFE

A Coreia do Norte realizou neste sábado um novo lançamento de míssil aparentemente balístico, o primeiro desde 29 de abril, segundo informou o Exército sul-coreano.

O regime norte-coreano lançou o míssil às 5h27 local (17h27, em Brasília) desde a localidade de Kusong, ao norte de Pyongyang, segundo informou o Estado Maior Conjunto (JCS) da Coreia do Sul em um comunicado recolhido pela agência local "Yonhap".

As autoridades sul-coreanas acrescentaram que o míssil percorreu cerca de 700 quilômetros antes de cair em águas do Mar do Japão. Trata-se de um novo teste completado com sucesso.

Os sul-coreanos falam de um projétil balístico, embora continuem analisando os detalhes do lançamento para determinar seu tipo.

Trata-se do primeiro teste armamentístico deste tipo em duas semanas e ocorre depois que na quarta-feira o novo presidente sul-coreano, Moon Jae-in, assumiu seu cargo. O novo líder convocou uma reunião de emergência do Conselho Nacional de Segurança para tratar a situação.

Moon chegou ao poder após afirmar durante a campanha eleitoral que buscaria uma maior aproximação com Pyongyang e que ao mesmo tempo manteria as sanções que pesam sobre o país por seus testes nucleares e com mísseis balísticos.

A Coreia do Norte já disparou em 13 de fevereiro desde a base aérea de Kusong um projétil balístico de médio alcance Pukguksong 2 (Estrela polar-2, em coreano).

Posteriormente realizou outros três testes frustrados com mísseis balísticos ao longo do mês de abril, o último deles no dia 29 desde Bukchang, na província de Pyeongan do Sul (centro do país).

Estes testes desencadearam um período de máxima tensão na península da Coreia, unidos à possibilidade de Pyongyang realizar uma prova nuclear e à dialética endurecida da Administração Trump, que insinuou a possibilidade de realizar ataques preventivos.

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