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Ásia

Crianças mortas são achadas em hospital após chuvas na Índia

Sete bebês, alguns com poucos dias de vida, morreram pela falta de oxigênio nas incubadoras por causa da queda de eletricidade provocada pelas inundações

13 set 2014 - 10h33
(atualizado às 10h37)
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Quatorze crianças, entre elas vários bebês, morreram em um hospital infantil em Srinagar, capital da Caxemira indiana, nas maiores inundações vividas nesta região do Himalaia em um século, informaram neste sábado fontes oficiais.

As crianças morreram no Hospital GB Pant, que pertence ao governo, nos primeiros dias das fortes chuvas que castigaram a Caxemira na semana passada, informou uma fonte governamental anônima à agência local Ians.

Sete bebês, alguns com poucos dias de vida, morreram pela falta de oxigênio nas incubadoras por causa da queda de eletricidade provocada pelas inundações, segundo a televisão NDTV.

Os outros ainda não tiveram a causa da morte divulgada.

O Hospital GB Pant acolhia mais de 300 crianças doentes, que foram evacuadas pelo exército esta semana em embarcações, e muitos deles continuam em centros militares à espera de ser recolhidos por seus pais.

"Recebemos crianças que estavam sozinhas. Foram resgatados. Estão em nosso hospital militar, alimentados e esperamos que seus familiares venham buscá-los", disse uma oficial do Exército a NDTV.

As fortes chuvas provocaram inundações sem precedentes na Caxemira indiana, e deixaram 75% de sua capital de verão, Srinagar, sob a água.

Nos últimos dias, conforme o nível diminui, apareceram 43 novos cadáveres, o que eleva o número de mortos para cerca de 250.

O exército indiano lançou uma operação de auxílio que resgatou cem mil pessoas, mas centenas de milhares continuam presas em seus lares inundados.

As operações de salvamento foram afetadas pelo bloqueio das estradas e das telecomunicações.

As inundações são frequentes no sudeste asiático na época de mais intensidade das chuvas de monção, entre julho e agosto, mas a força da chuva foi maior do que o normal nas zonas afetadas.

EFE   
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