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Ásia

Parte da população tenta fugir do Nepal após novo terremoto

Diversos moradores que pretendiam voltar a Katmandu tiveram que mudar de planos

13 mai 2015 - 15h26
(atualizado às 16h10)
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Mais de um milhão de pessoas já deixaram Katmandu após o grande terremoto de 25 de abril
Mais de um milhão de pessoas já deixaram Katmandu após o grande terremoto de 25 de abril
Foto: Ahmad Masood / Reuters

Centenas de pessoas que tinham retornado a Katmandu, capital do Nepal, repletas de expectativas positivas pela aparente volta à normalidade tentam fugir novamente após um terremoto voltar a sacudir o vale na terça-feira (13).

Multidões com malas se amontoam em pontos de ônibus tentando deixar para trás o medo e a incerteza que voltaram a se instalar na cidade após o terremoto de 7,3 graus que abalou a região mais uma vez, causando mais mortes e deixando centenas de feridos.

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"Tudo o que você tem é sua vida, por isso resolvi deixar Katmandu", disse à Agência Efe Hari Ram, enquanto tentava conseguir uma passagem para Dang, como tantos outros na principal doca da capital, a de Kalanki.

Apenas duas horas depois de retornar ontem à capital do Nepal, Rojina Pathak voltou a sentir que a cidade passava por um novo tremor que arruinava sua esperança de recuperar a vida cotidiana e a deixava "sem outra opção que não passar toda a noite sob uma lona".

O tremor atingiu especialmente o distrito de Dolakha, por isso suas possibilidades se reduziram a fugir a uma terra desconhecida.

Novo terremoto deixa mortos e causa pânico no Nepal:

"Minha irmã mais velha está refugiada em um hospital de Kavrepalanchowk. Estou indo me encontrar com ela", disse Rojina aflita.

Assim como ela, mais de um milhão de pessoas deixaram o vale de Katmandu nos dias seguintes ao grande terremoto de 25 de abril. Duas semanas e mais de oito mil mortes depois, muitas delas pretendiam retornar, mas nas últimas horas decidiram mudar os planos.

"Estou horrorizada! Nos três dias seguintes a 25 de abril não houve refúgio apropriado, comida, nem serviços de transporte. Não tenho dinheiro para passar por algo assim outra vez", declarou Trishna Giri à Agência Efe.

Trishna afirma não ter mais condições de sair correndo a cada vez que o chão treme, como já fez três vezes só na manhã desta quarta-feira por conta de tremores com intensidades de 4,4 a 4,8 graus na escala de Ritcher.

O forte terremoto de terça-feira causou 76 mortes e deixou 1.928 feridos. O balanço total de vítimas desses tremores está em 8.219 e de feridos 17.866, de acordo com a última atualização do governo.

O terremoto de 25 de abril foi o de maior magnitude no Nepal em 80 anos e o pior na região do Himalaia em uma década, desde que em 2005 outro sismo deixou mais de 84 mil pessoas mortas na Caxemira.

EFE   
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