Empresa de satélite diz ter 'chave' de localização do MH370
Britânica Inmarsat disse que buscas por avião desaparecido ainda não chegaram a local que seus especialistas apontaram como destino derradeiro de avião
A empresa britânica de satélites Inmarsat disse à BBC que a equipe de busca do avião desaparecido da Malaysia Airlines ainda não começou a procurar na área que seus especialistas acreditam ter sido o mais provável destino final do voo MH370.
As comunicações da Inmarsat com o avião vinham sendo consideradas como as melhores indicações de pistas sobre o paradeiro da aeronave.
As buscas pelo avião desaparecido estão paradas no momento, enquanto navios mapeiam o solo do Oceano Índico.
Quando as buscas recomeçarem, seu principal foco será na área determinada pela Inmarsat.
Os especialistas da Immersat usaram os horários e frequências de sinais de conexões entre o avião e seus satélites para deduzir que o avião caiu no sul do Oceano Índico.
Em um primeiro momento, à medida que as pistas iam surgindo, as buscas do navio australiano Ocean Shield se concentraram em uma área à oeste da cidade costeira australiana de Perth.
Mas, como averigou o programa da BBC Horizon, que teve acesso aos dados da Inmarsat, o navio nunca chegou à área determinada inicialmente pela empresa britânica, porque captou sinais de sonar que acreditou estarem vindo da caixa-preta da aeronave submersa.
A prioridade passou a ser investigar esses "pings", e dois meses foram gastos vasculhando uma área de 850 quilômetros quadrados. Por fim, essa busca não chegou a lugar algum.
"Não era uma localização irreal, mas era mais ao nordeste do que a área mais provável", disse Chris Ashton da Inmarsat ao Horizon.
Percurso analisado
Os especialistas da empresa usaram seus dados para marcar os pontos no Oceano Índico onde seus sistemas fizeram contato com o avião.
Usando esses pontos e criando simulações do voo, a equipe calculou a possível trajetória do avião.
As autoridades australianas que lideram as buscas já reconheceram a necessidade de se fazer um levantamento em alta resolução da profundidade de uma parte mais ampla da área de buscas - cerca de 60 mil quilômetros quadrados de área.
É provável que isso leve vários meses, mas assim que souberem exatamente o relevo do fundo do oceano e suas profundidades, eles podem, então, escolher melhor os veículos mais adequados para continuar a varredura subaquática.
O MH370 desapareceu no dia 8 de março em rota de Kuala Lumpur para Pequim, com 239 passageiros e tripulantes a bordo.
24 de março - aviadores navais durante uma missão para ajudar nas operações de busca do vôo MH370 da Malaysia Airlines. Ventos fortes e clima gelado interromperam as buscas aéreas em 27 de março
Foto: Reuters
24 de março - Oficiais americanos monitoram estação de trabalho, em um P-8A Poseidon, durante operações de busca do vôo MH370 da Malaysia Airlines
Foto: Reuters
27 de março - Tela de navegação utilizada por pilotos a bordo de um Air Force AP-3C da Força Aérea da Austrália mostra sua localização atual representada por um círculo branco, durante missão para procurar o Boeing desaparecido da da Malaysian Airlines
Foto: Reuters
27 de março - Membros da tripulação a bordo de um Air Force AP-3C Orion da Força Aérea Australiana observam mapas de navegação, durante operação de busca pelo Boeing da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional
Foto: Reuters
27 de março - Tenente Jayson Nichols olha para um mapa, enquanto voa a bordo de um Air Force AP-3C Orion da Força Aérea Australiana procurando pelo Boeing 777 da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional
Foto: Reuters
Imagem de satélite feita em 24 de março mostra objetos flutuantes no sul do Oceano Índico. Imagem foi divulgada pela Agência de Desenvolvimento de Tecnologia Espacial (GISTDA), em 27 de março
Foto: Reuters
Autoridades acreditam que o Boeing 777 da Malaysia Airlines tenha caído no sul do Oceano Índico. Diversas imagens de satélite já foram divulgadas mostrando o que poderia ser um grande campo de destroços do avião na região
Foto: Reuters
27 de março - excesso de combustível é despejado de um bico que se projeta da asa esquerda de um avião da Força Aérea Australiana antes do pouso, depois de participar de missão de busca
Foto: Reuters
27 de março - aeronave da Força Aérea Australiana depois de voltar de um vôo de busca pelo Boeing da Malaysia Airlines MH370, à base de Pearce, perto de Perth, Austrália
Foto: Reuters
Sub tenente diretor Samuel Archibald observa o oceano através de um binóculos durante a mais um dia de buscas por destroços do avião da Malásia
Foto: Reuters
Navio da marinha Australiana dá mais combustível para o navio da Royal Navy Malásia KD Lekiu, para que este possa dar sequência nas buscas por rastros do avião da Malásia
Foto: Reuters
Continuam as buscas por destroços do avião da Malásia que desapareceu no Oceano Índico. Chances de encontrar qualquer coisa na superfície diminuiu e a busca agora é no fundo do mar
Foto: Reuters
Mergulhadores vão atrás de destroços ou de rastros do avião da Malásia, no Oceano Índico, na região da Austrália. Área de busca abrange 77,580 quilômetros quadrados de oceano
Foto: AP
Mergulhadores vão atrás de destroços ou de rastros do avião da Malásia, no Oceano Índico, na região da Austrália. Área de busca abrange 77,580 quilômetros quadrados de oceano
Foto: AP
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