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Ásia

EUA testam 2º míssil intercontinental em uma semana

3 mai 2017 - 12h44
(atualizado às 13h13)
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Imagem mostra lançamento de míssil Minuteman 3 no dia 26 de abril pela Força Aérea dos EUA
Imagem mostra lançamento de míssil Minuteman 3 no dia 26 de abril pela Força Aérea dos EUA
Foto: Reuters

A Força Aérea dos Estados Unidos testou na madrugada desta quarta-feira um segundo míssil intercontinental com capacidades nucleares no período de uma semana, que foi lançado da base de Vandenberg, na Califórnia, informou o Pentágono.

O lançamento do míssil Minuteman 3 ocorreu pouco depois da meia-noite (horário local, 4h de Brasília), segundo detalhou o Comando de Ataque Global da Força Aérea dos EUA.

O míssil, equipado com telemetria e com capacidade para transportar uma ogiva nuclear, foi colocado em órbita para reentrar na atmosfera terrestre e impactar a quase 7 mil quilômetros de distância do lançamento, em um ponto predefinido no atol de Kwajalein, nas Ilhas Marshall, no Oceano Pacífico.

"Esforços como esses são os que tornam a dissuasão nuclear efetiva", indicou em um comunicado o coronel Craig Ramsey, comandante do esquadrão de testes de voo da base aérea de Vandenberg.

O lançamento acontece uma semana depois de outro similar realizado nessa mesma base aérea e os mísseis intercontinentais foram transportados de uma instalação em Montana para a Califórnia.

Os lançamentos dos Minuteman, um míssil com 60 anos de história que foi atualizado em várias ocasiões, acontecem em pleno momento de tensão na península coreana, depois que a Coreia do Norte testou vários mísseis nos últimos meses e acredita-se que esteja preparando um novo teste nuclear, o sexto, que está proibido pela comunidade internacional.

A Coreia do Norte continua dando passos para obter a tecnologia de mísseis de longo alcance capazes de atingir o território dos Estados Unidos, bem como o desenvolvimento de uma ogiva nuclear suficientemente compacta para ser colocada em um míssil.

O Pentágono também está efetuando uma revisão do sistema de dissuasão nuclear, integrado por mísseis intercontinentais, bombardeiros estratégicos e submarinos nucleares, para determinar se há necessidade de modernização.

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EFE   
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