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Ásia

Filipinas: ao menos 8 morrem durante saque a armazém de arroz

13 nov 2013 - 05h21
(atualizado às 06h17)
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Pelo menos oito pessoas morreram na cidade de Alangalang, na província de Leyte, quando um grupo formado por milhares de sobreviventes do tufão Haiyan invadiu um armazém governamental de arroz antes de sua distribuição para os desabrigados, informaram nesta quarta-feira as autoridades.

O porta-voz da Autoridade Nacional de Alimentação, Rex Estoperez, disse à imprensa que as mortes aconteceram após a queda de um dos muros do complexo durante a invasão.

Cerca de 100 mil sacas de arroz foram roubadas diante da impotência dos membros da polícia e soldados mobilizados na região para manter a segurança. O porta-voz do órgão governamental informou que há outros armazéns na região, mas evitou divulgar a localização desses silos por razões de segurança.

Mesmo com a mobilização do Exército e da Polícia Nacional na província do Leyte, os saques esporádicos continuam diante da urgente necessidade de mantimentos primários para a população afetada.

Milhares de pessoas formam intermináveis filas para receber uma porção de arroz e água que as autoridades locais estabeleceram para cada afetado nos lugares habilitados para a distribuição.

Os postos de gasolina da região, outro item básico, são vigiados por dezenas de militares e membros de segurança armados, que mesmo assim, tiveram problemas para manter a população sob controle.

Cinco dias depois que o tufão Haiyan arrasou as províncias centrais das Filipinas, as provisões de alimentos e água potável e de material médico continuam chegando lentamente às províncias centrais de Samar, Leyte e o norte de Cebu, as mais afetadas pelo desastre natural.

O Conselho para a Gestão e Redução de Desastres das Filipinas elevou para 1.833 o número oficial de mortos em seu último relatório, no qual também confirmou que há pelo menos 2.623 feridos e 84 desaparecidos.

O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, descartou ontem à noite que o número de mortos chegue aos 10 mil, como estimaram as Nações Unidas, e indicou que o número deve ficar entre 2 mil e os 2,5 mil, durante uma entrevista à emissora americana CNN.

EFE   
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