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Ásia

Filipinas eleva para 1.833 o nº oficial de mortos pelo tufão Haiyan

13 nov 2013 - 01h19
(atualizado às 02h42)
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O Conselho para a Gestão e Redução de Desastres das Filipinas elevou nesta quarta-feira para 1.833 o balanço provisório das mortes provocadas pelo tufão Haiyan, que devastou há cinco dias a região central do país. O órgão prossegue com uma lenta apuração oficial e em seu último relatório também informou que 2.623 pessoas ficaram feridas enquanto outras 84 estão desaparecidas.

Do total de corpos resgatados - cuja maioria ainda não foi identificada -, 1.298 foram encontrados em Leyte, 200 em Samar Ocidental e 162 em Samar Oriental, as regiões mais afetadas pelo tufão.

Em Cebu foram contabilizados mais 58 mortos, a maioria no norte da ilha. Em outras partes da zona ocidental da região de Visayas, outros 103 corpos, e na ilha de Palawan, ao oeste do arquipélago, cinco.

Esses dados são inferiores aos números de estimativas anteriores de governos locais e de organizações como as Nações Unidas, que elevaram o número possível de mortes para até 10 mil.

Por outro lado, o balanço do Conselho coincide com o número oferecido pelo presidente filipino, Benigno Aquino, que situou o número de mortos entre 2 mil e 2,5 mil em entrevista à emissora CNN. "Dez mil, acredito eu, é muito", afirmou Aquino, que considerou que os funcionários locais ofereceram os dados cedo demais para poder calcular um número preciso.

No total, o Conselho informou que 6,9 milhões de filipinos em 41 províncias foram afetados pela passagem do tufão, o mais forte registrado no país. Destes, 582.303 tiveram que deixar seus lares, mas apenas 286.433 foram realocados em 993 abrigos, acrescentou o órgão governamental.

As autoridades calculam que 80.047 casas ficaram completamente destruídas por causa dos ventos de mais de 225 km/h e pelo aumento de até quatro metros do nível do mar.

O governo filipino aprovou uma verba de 38,3 milhões de pesos (US$ 875 mil) em assistência para os atingidos pelo tufão, enquanto prosseguem os trabalhos para restabelecer as comunicações, a eletricidade e o serviço de telefonia.

EFE   
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