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Ásia

Filipinas: Unicef diz que tufão pode ter afetado 4 milhões de crianças

10 nov 2013 - 20h29
(atualizado às 23h05)
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Crianças circulam pelas ruas inundadas de Taguig
Crianças circulam pelas ruas inundadas de Taguig
Foto: EFE

Até 4 milhões de crianças podem ter sido afetadas nas Filipinas pela passagem do tufão Haiyan, segundo números apresentados neste domingo pelo Unicef, depois que a tempestade causasse cerca de 10 mil mortos no país - um número que ainda não foi confirmado oficialmente. Através de um comunicado divulgado em Nova York, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, na sigla em inglês) indicou que está acelerando o envio de provisões de urgência às regiões mais afetadas pela passagem do tufão, que tocou terra nas Filipinas na madrugada da ultima sexta-feira.

A Unicef explicou que já mobilizou alimentos, água e material sanitário e higiênico para ajudar 3 mil famílias, dentro das reservas disponíveis no país, e que essa ajuda será distribuída na cidade de Tacloban - uma das mais afetadas no país - assim que o acesso à região for liberado. "Chegar às zonas mais afetadas ainda é muito difícil, com acesso limitado devido aos estragos causados pelo tufão nas infraestruturas e comunicações", assinalou o responsável do Unicef nas Filipinas, Tomoo Hozumi.

Um armazém do Unicef em Copenhague também começou a enviar por via aérea uma ajuda avaliada em US$ 1,3 milhão, a qual inclui pastilhas de potabilização de água, sabão, lonas, suplementos nutritivos e material médico. Esse material permitirá ajudar outras 10 mil famílias, incluindo os afetados por um recente terremoto na região de Bohol.

A Unicef também advertiu que as crianças que escaparam do "terrível desastre" do tufão "necessitam de ajuda urgente para sobreviver às consequências da tempestade", com uma atenção especial à provisão de água e aos sistemas de saneamento.

A agência lembrou que as crianças também necessitam de "espaços seguros e protegidos", já que, além das dificuldades citadas, também existe um risco relacionado ao tráfico de crianças.

"A Unicef está fazendo o que pode para enviar essas provisões vitais às crianças da maneira mais rápida possível", concluiu o responsável da agência nas Filipinas.

EFE   
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