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Ásia

FMI vê riscos na disputa entre EUA e China

Para Christine lagarde, duas potências são os principais problemas do mundo financeiro atualmente

26 jan 2019 - 05h10
(atualizado às 11h44)
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Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, em Davos 25/01/2019 REUTERS/Arnd Wiegmann
Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, em Davos 25/01/2019 REUTERS/Arnd Wiegmann
Foto: Reuters

O maior risco para a economia global atualmente são as tensões existentes entre as duas maiores potências econômicas do mundo, na opinião da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, expressa ontem pela manhã no painel Moldando o Futuro das Finanças, realizado no âmbito do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. "O maior risco que temos hoje é no comércio, mas não apenas no comércio, entre as duas maiores economias do planeta", avaliou e executiva.

No início da semana, o FMI informou que a desaceleração da economia global, que se acentuou no segundo semestre do ano passado em países como Alemanha e Itália, com aperto das condições financeiras em todos os continentes e em meio a um ambiente de disputas comerciais entre EUA e China, levaram a instituição a reduzir a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) mundial, que estava em 3,7% para este e o próximo ano para, respectivamente, 3,5% e 3,6%.

Apesar de ter apontado as duas potências como os principais riscos para o mundo financeiro atualmente, Lagarde explicou que não revisou as projeções para o PIB desses dois países porque os Estados Unidos têm o benefício das medidas aplicadas recentemente e a China tem tido sucesso com o seu programa de estimular a economia.

A questão, segundo Lagarde, é que os mercados financeiros podem antecipar a concretização desses riscos e também de uma maior desaceleração da economia chinesa. "Há uma desaceleração da economia chinesa, mas é preciso dizer que essa desaceleração é boa. Só se torna uma preocupação se for muito rápida."

Estadão
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