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Ásia

Execução é 'fato grave' em relação bilateral, diz governo

Nota da Presidência lamenta a morte do brasileiro Rodrigo Gularte e repudia a ação

28 abr 2015 - 16h44
(atualizado às 17h36)
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Angelita Muxfeldt (direita), prima do brasileiro Rodrigo Gularte, é vista ao lado do padre Carolus (esquerda), que carrega os pertences de Gularte, condenado à morte, no porto  Wijayapura, em Cilacap, na Indonésia, nesta terça-feira
Angelita Muxfeldt (direita), prima do brasileiro Rodrigo Gularte, é vista ao lado do padre Carolus (esquerda), que carrega os pertences de Gularte, condenado à morte, no porto Wijayapura, em Cilacap, na Indonésia, nesta terça-feira
Foto: Beawiharta / Reuters

O governo afirmou nesta terça-feira que recebeu com "profunda consternação" a notícia da execução do brasileiro Rodrigo Gularte, condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas, e disse considerar um "fato grave" nas relações entre os dois países.

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"Constitui fato grave no âmbito das relações entre os dois países e fortalece a disposição brasileira de levar adiante, nos organismos internacionais de direitos humanos, os esforços pela abolição da pena capital", segundo nota da Presidência.

O comunicado diz ainda que a presidente Dilma Rousseff havia enviado carta ao seu homólogo indonésio para reiterar "seu apelo para que a pena capital fosse comutada, tendo em vista o quadro psiquiátrico do brasileiro, agravado pelo sofrimento que sua situação lhe provocava nos últimos anos".

Gularte, que ficou preso por 10 anos na Indonésia, tornou-se o segundo cidadão brasileiro a ser executado na Indonésia neste ano, após o fuzilamento de Marco Archer, em janeiro, também condenado por tráfico de drogas.

Parentes se despedem de condenados à morte na Indonésia:
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