Execução é 'fato grave' em relação bilateral, diz governo
Nota da Presidência lamenta a morte do brasileiro Rodrigo Gularte e repudia a ação
O governo afirmou nesta terça-feira que recebeu com "profunda consternação" a notícia da execução do brasileiro Rodrigo Gularte, condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas, e disse considerar um "fato grave" nas relações entre os dois países.
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"Constitui fato grave no âmbito das relações entre os dois países e fortalece a disposição brasileira de levar adiante, nos organismos internacionais de direitos humanos, os esforços pela abolição da pena capital", segundo nota da Presidência.
O comunicado diz ainda que a presidente Dilma Rousseff havia enviado carta ao seu homólogo indonésio para reiterar "seu apelo para que a pena capital fosse comutada, tendo em vista o quadro psiquiátrico do brasileiro, agravado pelo sofrimento que sua situação lhe provocava nos últimos anos".
Gularte, que ficou preso por 10 anos na Indonésia, tornou-se o segundo cidadão brasileiro a ser executado na Indonésia neste ano, após o fuzilamento de Marco Archer, em janeiro, também condenado por tráfico de drogas.