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Ásia

Hong Kong: milhares fazem vigília por massacre de 1989

Dezenas de milhares de pessoas se reuniram em parque de Hong Kong nesta quarta-feira para homenagear as vítimas do massacre na Praça da Paz Celestial há 25 anos

4 jun 2014 - 10h14
(atualizado às 11h52)
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Dezenas de milhares se reúnem em Hong Kong para marcar a data de massacre chinês que aconteceu há 25 anos
Dezenas de milhares se reúnem em Hong Kong para marcar a data de massacre chinês que aconteceu há 25 anos
Foto: Reuters

Dezenas de milhares de pessoas se reuniram no parque Victoria, em Hong Kong, nesta quarta-feira, para marcar os 25 anos do massacre na Praça da Paz Celestial, que ainda é um "tabu" no país. 

No parque de Hong Kong, os manifestantes seguraram velas para homenagear as centenas de vítimas do massacre. As chamas eram apagadas durante a leitura dos nomes das pessoas que morreram em 4 de junho de 1989. Enquanto isso, em meio à escuridão, eram exibidas imagens da repressão em telões gigantes.

"Este acontecimento tem de inspirar o coração de todos, não podemos permitir que o tempo o apague", declarou um estudante de 19 anos.

Os habitantes de Hong Kong, ex-colônia britânica, são os únicos que podem protestar abertamente contra a chamada Primavera de Pequim.

Em Pequim, as autoridades fizeram uma forte campanha de "manutenção da estabilidade", proibindo protestos e lembranças, numa tentativa de evitar ações em memória do massacre da Praça de Tiananmen, mais conhecida no Brasil como Praça da Paz Celestial, em 4 de junho de 1989.

Na ocasião, o governo chinês enviou tropas e tanques de guerra para a praça, onde estudantes se concentravam há meses em um protesto pedindo liberdade e reformas políticas. O governo afirmou que 241 pessoas morreram na noite de 3 de junho de 1989. Mas, segundo órgãos de direitos humanos, mais de 2500 pessoas perderam a vida.

O governo chinês vê o protesto de 1989, que terminou com vários mortos, como uma ação "contrarrevolucionária". 

Com informações da Reuters e AFP. 

Foto: Terra

Fonte: Terra
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