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Ásia

Indonésia executa brasileiro Rodrigo Gularte e outros 7 réus por narcotráfico

28 abr 2015 - 16h11
(atualizado às 16h11)
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Oito presos acusados de narcotráfico, entre elas o brasileiro Rodrigo Gularte, foram executados na madrugada desta quarta-feira (tarde de terça-feira em Brasília) por um pelotão de fuzilamento na Indonésia, após não terem sido aceitos todos os pedidos de clemência em seu favor.

As execuções aconteceram na ilha de Nusakambangas poucas horas após eles se despedirem de familiares e após o término do prazo de 72 horas desde que a Procuradoria do país determinou, no último sábado, que as sentenças de morte fossem aplicadas, informou o jornal "The Jakarta Post".

No último momento, as autoridades evitaram o fuzilamento da filipina Mary Jane Veloso, também sentenciada à pena capital, depois que a mulher que a contratou para transportar drogas se entregou à polícia nas Filipinas.

Um décimo recluso, o francês Serge Atlaoui, não recebeu a notificação porque está pendente de um recurso de apelação.

A família e o governo brasileiro tinham alegado que Gularte sofria de esquizofrenia, e por isso, segundo as leis indonésias, não podia ser executado, mas as autoridades decidiram aplicar a pena.

O brasileiro foi detido em 2004 por entrar no país com seis quilos de cocaína em pranchas de surf.

Junto com Gularte, foram executados os australianos Andrew Chan e Myuran Sukumaran, o ganês Martin Anderson, o indonésio Zainal Abidin e os nigerianos Raheem Agbaje, Silvester Obiekwe Nwaolise e Okwudili Oyatanze.

As execuções aconteceram na prisão de Nusakambangan, situada no sul de Java, a cerca de 830 quilômetros a sudeste de Jacarta.

A presidente Dilma Rousseff, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, entre outros governos e organizações internacionais, tinham pedido clemência para os condenados.

No entanto, o governo indonésio, do presidente Joko Widodo rejeitou os pedidos e pediu que sejam respeitadas suas leis. Além disso, defendeu o uso da pena capital como medida dissuasória na luta contra o tráfico de drogas.

Em janeiro, a Indonésia fuzilou outros seis prisioneiros, incluindo o também brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira.

A Indonésia, que retomou as execuções em 2013 após cinco anos de suspensão da medida, tem mais de cem prisioneiros no corredor da morte por narcotráfico, terrorismo e outros crimes.

EFE   
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