Mais de 10 mil pessoas continuam fora de casa, 1 mês após terremotos no Japão
Mais de 10 mil pessoas continuam fora de suas casas no sudoeste do Japão, após um mês dos fortes terremotos que sacudiram a ilha de Kyushu, os mais graves registrados no Japão desde o potente tremor de 2011.
Abalos sísmicos de 6,5 e de 7,3 graus na escala Richter sacudiram a cidade de Kumamoto nos dias 14 e 16 de maio, respectivamente, e deixaram 49 mortos e um desaparecido, enquanto cerca de 200 mil pessoas foram retiradas da região, das quais 10 mil continuam ainda em refúgios, informou neste sábado a agência "Kyodo".
Os fortes tremores, após os quais foram registradas cerca de 1.400 réplicas, provocaram vários danos materiais. Mais de 82 mil imóveis foram danificados, para que o governo japonês destinará verba de 778 bilhões de ienes para financiar as tarefas de reconstrução na região.
Além disso, o Executivo japonês declarou recentemente estes terremotos como "desastre maior", a primeira designação deste tipo desde o terremoto e o tsunami que devastaram o nordeste do Japão em março de 2011, e que na prática representa que o governo central assumirá os custos e a gestão da reconstrução.