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Ásia

Malásia indicia 2 mulheres por assassinato de Kim Jong-nam

Detidas pela morte do irmão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, as suspeitas usaram o agente nervoso VX, que matou o homem em minutos

28 fev 2017 - 08h30
(atualizado em 1/3/2017 às 13h46)
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A promotoria da Malásia anunciou nesta terça-feira que apresentará acusações de assassinato contra as duas mulheres detidas pela morte ocorrida há duas semanas de Kim Jong-nam, o irmão do líder da Coreia do Norte Kim Jong-un, informou a imprensa local.

As suspeitas, a indonésia Siti Aisha e a vietnamita Doan Thi Huong, foram detidas depois que atacaram a vítima no dia 13 de fevereiro no aeroporto de Kuala Lumpur, a capital da Malásia, com o agente nervoso VX, que causou sua morte minutos depois.
As suspeitas, a indonésia Siti Aisha e a vietnamita Doan Thi Huong, foram detidas depois que atacaram a vítima no dia 13 de fevereiro no aeroporto de Kuala Lumpur, a capital da Malásia, com o agente nervoso VX, que causou sua morte minutos depois.
Foto: EFE/foto cedida pela polícia

As suspeitas, a indonésia Siti Aisha e a vietnamita Doan Thi Huong, foram detidas depois que atacaram a vítima no dia 13 de fevereiro no aeroporto de Kuala Lumpur, a capital da Malásia, com o agente nervoso VX, que causou sua morte minutos depois.

As duas, cujo prazo de detenção preventiva expira hoje, comparecerão perante um tribunal na quarta-feira para serem acusadas, segundo anunciou à imprensa o procurador-geral Mohammed Apandi Ali.

Além das duas mulheres, a polícia malaia mantém sob custódia um químico norte-coreano, cuja detenção preventiva expira na sexta-feira.

A detida indonésia garantiu que alguns homens a tinham contratado para fazer uma pegadinha com a vítima para um programa de televisão em troca de 400 ringits (cerca de US$ 90) e que pensava que o VX era loção infantil.

As autoridades malaias também estão em busca de quatro norte-coreanos, acusados de planejarem o ataque, e pediu que um diplomata da embaixada e um funcionário da companhia aérea estatal norte-corana, que teriam sido vistos com os suspeitos antes que estes fugissem do país, fossem interrogados.

As autoridades malaias ainda não identificaram formalmente a identidade da vítima, enquanto esperam que algum familiar se apresente para que possa ser feita a confirmação através de exame de DNA.

veja também:

Confirmação de que Kim Jong-nam foi assassinado com arma química:
EFE   
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