Málasia investiga se destroços encontrados na ilha Reunião são do voo MH370
O governo da Malásia anunciou nesta quarta-feira o envio de uma equipe de investigadores à ilha Reunião, no Oceano Índico, para determinar se os destroços encontrados no local correspondem ao voo MH370, que desapareceu em março de 2014 com 239 pessoas a bordo.
O ministro de Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai, que está em Nova York em uma visita à ONU, informou hoje sobre a missão dos investigadores, enviados à ilha para "verificar" os destroços.
"Temos destroços que devem ser verificados antes de podermos confirmar se eles pertencem ao MH370. Portanto, enviamos uma equipe para averiguar esse assunto e esperamos que eles possam fazer a identificação o mais breve possível", indicou em comunicado.
Citando uma fonte próxima à investigação, a emissora americana "CNN" afirmou que os pedaços seriam de um Boeing 777, o mesmo modelo da Malaysia Airlines que desapareceu enquanto fazia um voo entre Kuala Lumpur e Pequim.
A fonte citada pela "CNN" garantiu que entre os destroços está um flap, uma superfície de controle que fica instalada na asa das aeronaves, de um Boeing 777.
O avião da Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março de 2014 após mudar de rumo em uma "ação deliberada", segundo os analistas, apenas 40 minutos depois de ter decolado de Kuala Lumpur com direção a Pequim e que alguém desligasse os sistemas de comunicação.
A bordo da aeronave viajavam 153 chineses, 50 malaios (12 formavam a tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos.