Dois filhos de um passageiro do vôo MH370, da Malaysia Airlines, processaram a companhia e o governo malaio por danos. Esse é o primeiro processo sobre a aeronave que desapareceu em março.
Os dois garotos malaios, de 13 e 14 anos, entraram com o pedido no Supremo Tribunal, nomeando também os diretores do Departamento de Aviação Civil, o Departamento de Imigração e as forças aéreas do país, segundo reportagem do jornal The Star publicada neste sábado.
O pai dos meninos, Jee Jing Hang, de 41 anos, estava no vôo de Kuala Lumpur a Pequim que carregava 239 passageiros e a sua tripulação quando desapareceu em 8 de março.
Quase oito meses de buscas por diversas partes não conseguiram encontrar nenhum rastro do Boeing 777.
O desaparecimento foi um dos dois maiores desastres a afetar neste ano a Malaysian Airlines, que será privatizada até o fim de 2014.
A crise da companhia piorou em 17 de julho, quando outro avião, o vôo MH17, foi atingido sobrevoando a Ucrânia, matando todas as 298 pessoas a bordo.
Os dois meninos pedem indenização pela perda de apoio e angústia mental, alegando que a companhia aérea violou o acordo de garantir uma passagem segura para o seu pai à Pequim, disse o The Star em seu site.
A triste notícia sobre o boeing da Malaysian Airlines tinha temido por semanas foi anunciada nesta segunda-feira. O primeiro-ministro da Malásia disse que uma nova análise de dados de satélite indica que o avião caiu em área remota do oceano Índico. Muitos parentes passaram mal, desmaiaram. Uma mulher foi retirada em maca após a notícia do premiê da Malásia
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Parentes choraram e gritaram após anúncio de premiê da Malásia. Nesta segunda-feira, foi confirmada a informação de que o avião teria caído ao sul do Oceano Índico
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Na foto, um dos parentes dos passageiros do avião, que teve se ser retirado do hotel e levado ao hospital em uma maca, após desmaiar com confirmação de que o avião teria caído ao sul do Oceano Índico
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Parente de um passageiro chinês do avião da Malaysia Airlines deixa hotel em Pequim em lágrimas depois da confirmação do primeiro-ministro da Malásia de que o avião caiu no sul do Oceano Índico e que não há sobreviventes
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Muitos parentes passaram mal após a confirmação da morte dos 239 passageiros a borda do boeing 777 da Malaysia Airlines.
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Uma mulher teve de receber cuidados médicos e ser retirada do hotel em uma maca após receber o anúncio do governo sobre morte dos passageiros de avião, que estava sumido há mais de duas semanas
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Nesta segunda-feira, o governo da Malásia confirmou a morte de todos os passageiros do avião desaparecido há mais de duas semanas - que saiu de Kuala Kampur. Os parentes receberam a triste notícia no hotel em Pequim, onde estavam reunidos durante estes dias
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27 de março - Mulher chora durante cerimônia realizada aos mortos do voo MH370 da Malaysia Airlines em Kuala Kumpur nesta quinta-feira
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27 de março - Parentes e amigos choraram a morte dos 239 passageiros do voo do Malaysia Airlines alguns dias depois da confirmação do governo malaio sobre queda no Oceano Índico. Cerimônia foi realizada em Kuala Kumpur nesta quinta-feira
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27 de março - Muitas velas foram acesas durante cerimônia em homenagem às vítimas do acidente com o avião malaio, que ficou mais de duas semanas desaparecido. Nesta quinta-feira, parentes, amigos e voluntários se reuníram para relembrar vítimas
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27 de março - Parentes rezaram e acenderam velas em cerimônia nesta quinta-feira. Uma vigília foi realizada em homenagem e em prece aos 239 mortos
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27 de março - Parente reage depois uma reunião com governo da Malásia para atualização de informações sobre busca dos destroços no Oceano Índico; novas imagens de satélite mostram centenas de pedaços de objetos que podem ser do avião
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27 de março - Voluntários vestem coletes azuis e levam um parente para a sala de reuniões com o governo da malásia para atualização de informações sobre destroços que estão sendo procurados no Oceano Índico
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