O adolescente Ari Wibowo é chamado de "menino cobra" pela sua comunidade. O apelido vem de sua aparência, que é diferente por causa de uma doença rara que o obriga a molhar sua pele a cada hora, passar hidratante a cada 3 horas e a sofrer preconceito na cidade da Indonésia, onde vive com sua família. As informações são do Daily Mail.
Ari, 16 anos, possui uma doença chamada Erytroderma, ou ‘Síndrome do Homem Vermelho’, que causa uma inflamação na pele de todo o corpo – que é extremamente seca e, por isso, sofre um processo de descamação a cada 41 dias, em média.
Por não possuir um tratamento mais eficaz, Ari deve se mergulhar na água a cada hora – mesmo durante a madrugada – e passar hidratante a cada 3 horas. Se não o fizer, o menino pode ficar paralisado e até morrer, já que a pele pode ficar endurecida como se ele fosse “uma estátua”.
A família de Wibowo conta que ele já nasceu assim, com o problema a a aparência diferente, que se assemelha a queimaduras sérias no corpo todo.
O grande problema, porém, é o preconceito que o menino sofre desde muito novo, já que a ignorância sobre seu caso faz com que muitas escolas e outras instituições proíbam sua presença, achando que possa ser contagiosa.
Alguns membros da comunidade indonésia onde vivem acreditam que o problema de Ari tenha sido causado por sua mãe, que teria maltratado um lagarto enquanto estava grávida.
Enquanto não existe um tratamento para a doença rara, ele precisa tomar todos os cuidados necessários para manter sua saúde e vida em boas condições. Um de seus olhos já perdeu a visão e o outro precisa ser constantemente hidratado.
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O chinês Wang Youping, 34 anos, não consegue fechar a boca desde os 13 anos de idades e a culpa é do tamanho de sua língua. O membro tem 25 centímetros de extensão, 10 centímetros de largura e 7 de grossura. Em 2012, ele deu início a uma série de operações que durariam três anos, a fim de encurtar o membro.
Foto: Mirror / Reprodução
O adolescente indiano Arshid Ali Khan, 13 anos, é adorado como um deus em seu país por ter nascido com uma "cauda" de 17,7 centímetros. Ele sofre de uma doença chamada meningocele, também conhecida como espinha bífida, que caracteriza a má formação do tubo neural.
Foto: Facebook / Reprodução
O chinês Fu Wengui, 15 anos, possui dez vértebras em seu pescoço, três a mais que uma pessoa comum. Diagnosticado com escoliose congênita, o jovem sente dores, tem dificuldade para se locomover e sofre preconceito quando sai na rua.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Aos 8 anos, Mohammad Kaleem é um indiano conhecido mundialmente por suas mãos gigantes. Cada mão pesa oito quilos e mede 33 centímetros da base da palma até a ponta do dedo do meio. "Eu não vou à escola porque o professor diz que as outras crianças ficam com medo das minhas mãos", disse ele. Ainda não há certeza sobre a causa da anomalia.
Foto: Twitter
A indiana Akshat Saxena, que nasceu em 2010, entrou para o livro dos recordes por ser a menina com o maior registro de polidactilia: ela possui sete dedos em cada mão e dez dedos em cada um dos pés. Com seus 34 dedos, ela desbancou o recorde de um bebês chinês que tinha 31 dedos.
Foto: Daily Mail / Reprodução
O indiano Ashik Gavai, 17 anos, retirou 232 dentes de sua boca após sofrer uma forte dor na mandíbula. Diagnosticado com odontoma composto, o jovem teve que lidar com dentes crescendo ao redor de um seus molares.
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O brasileiro Claudio Vieira de Oliveira, 37 anos, sobreviveu após nascer com uma grave deficiência física e, hoje, dá palestras motivacionais pelo mundo. Diagnosticado com artrogripose múltipla congênita, ele nasceu com o pescoço dobrado sobre si mesmo, a cabeça virada para baixo, pernas atrofiadas e sem os movimentos dos braços.
Foto: Facebook / Reprodução
A indiana Roona Begum, que nasceu em 2011, sofre de hidrocefalia, uma doença rara que fez a circunferência de sua cabeça chegar a medir 94 centímetros, ou seja, quase duas vezes o normal para uma menina de sua idade, razão pela qual ela não podia se manter erguida nem deslocar-se engatinhando. Ela foi operada várias vezes em 2013.