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Ásia

MH17: abate é atentado contra decência humana, diz Malásia

Avião fazia a o trajeto entre Amsterdã e Kuala Lumpur e transportava 298 pessoas

18 jul 2014 - 05h52
(atualizado às 06h14)
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Ministro reforçou que a rota sobre a Ucrânia havia sido aprovada pelas autoridades internacionais
Ministro reforçou que a rota sobre a Ucrânia havia sido aprovada pelas autoridades internacionais
Foto: Edgar Su / Reuters

O ministro dos Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai, disse nesta sexta-feira, em comunicado à imprensa, que autoridades dos Estados Unidos e da Ucrânia indicaram que o voo MH17 da Malaysia Airlines foi abatido, fato que, se confirmado, violaria todas as leis internacionais e seria um atentado contra a decência humana.

O Boeing 777 da empresa malaia caiu ontem no leste da Ucrânia com 298 pessoas a bordo. De acordo com o ministro, viajavam na aeronave 173 holandeses, 44 malaios (incluindo a tripulação), 27 australianos, 12 indonésios, 9 britânicos, quatro alemães, quatro belgas, três filipinos, um canadense e um neozelandês, além de mais 20 pessoas não identificadas. A identidade das vítimas deverá ser divulgada depois que todos os parentes forem notificados.

Em nome do governo e da população da Malásia, Liow Tiong Lai lamentou e enviou condolências aos familiares das vítimas de mais uma tragédia envolvendo um voo da Malaysia Airlines. O ministro condenou o episódio, e pediu que os responsáveis pelo ato sejam responsabilizados pelo ato.

A autoridade malaia disse ainda que o país enviará uma equipe para ajudar na investigação, para qual a Malásia foi formalmente convidada a participar. Liow Tiong Lai pediu para que o local onde foram encontrados os destroços do avião seja preservado, para não prejudicar o trabalho da perícia e em respeito aos mortos.

O ministro ainda reforçou o comunicado feito pouco antes pelo primeiro-ministro Najib Razak, que dissera que a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) tinha declarado segura a rota que passa pelo território ucraniano e que também não havia restrições por parte da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, sigla em inglês).

De acordo com Liow Tiong Lai, 15 das 16 companhias aéreas que fazem parte da Associação Ásia-Pacífico passam por essa rota, incluindo empresas europeias. Nas horas anteriores ao acidente com o avião da Malaysia Airlines, várias aeronaves de passageiros, de diferentes companhias, usaram esta rota, acrescentou o ministro.

Foto: Terra

Fonte: Terra
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