MH370: buscas por avião já duram 25 dias e pessimismo cresce
Diretor da agência australiana que coordena as buscas adiantou que a falta de uma telemetria de voo confiável e as condições complicadas do mar tornam a operação ainda mais desafiadora
A busca pelo Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido há quase um mês prosseguiu nesta quarta-feira, apesar de autoridades australianas terem advertido que o mau tempo e a falta de informações confiáveis prejudicam seriamente as chances de localizar os destroços no oceano Índico.
Até dez aeronaves e nove embarcações de meia dúzia de países vasculham uma área marítima com tamanho equivalente ao da Grã-Bretanha, numa corrida contra o tempo para tentar encontrar a caixa-preta antes que sua bateria se esgote. Sem isso, provavelmente o desaparecimento do avião nunca será explicado.
O brigadeiro reformado Angus Houston, diretor da agência governamental australiana que coordena as buscas, disse que a falta de uma telemetria de voo confiável e as condições complicadas do mar tornam a operação ainda mais desafiadora.
"Em outras palavras, não temos uma localização precisa da aeronave desde seis horas antes de o avião cair na água em algum lugar", disse ele nesta quarta-feira à emissora local ABC. "A realidade é que se trata da mais complexa e desafiadora operação de busca ou resgate, ou agora operação de busca e recuperação, que já vi."
O voo MH370, que fazia a rota Kuala Lumpur-Pequim em 8 de março, com 239 pessoas a bordo, alterou sua direção cerca de uma hora depois da decolagem, passando a voar em outra direção, com os equipamentos de localização desligados.
Também nesta quarta-feira, o chefe de polícia da Malásia, Khalid Abu Bakar, disse que está descartada a hipótese de sabotagem ou sequestro por algum dos 227 passageiros, e que agora as autoridades investigam eventuais problemas pessoais ou psicológicos da tripulação.
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Mensagens de apoio aos familiares das vítimas do MH370 são exibidas no centro da capital da Malásia
Foto: Reuters
Mensagens de esperança e apoio a familiares das 239 pessoas a bordo do voo malaio desaparecido se acumulam em painel no exterior de shopping de Kuala Lumpur
Foto: Reuters
Crianças deixam mensagens aos passageiros desaparecidos em mural do aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia
Foto: Reuters
Estudantes participam de homenagem aos passageiros e tripulantes do voo malaio que sumiu no sul Índico, no dia 08 de março
Foto: Reuters
Mulher observa mensagens dedicadas as 239 pessoas que estavam a bordo do voo MH370, que desapareceu no sul do Oceano Índico
Foto: Reuters
Desenho dedicado às vítimas é exibido em galeria montada no aeroporto Internacional de Kuala Lumpur. "Nós sentimos sua falta, por favor volte", dizem as mensagens
Foto: Reuters
Alunos do ensino médio de uma escola da província de Jiangsu, na China, rezam pelas vítimas do Boeing 77 da Malaysia Airlines, desaparecido desde o dia 08 de março
Foto: Reuters
Pessoas acendem velas durante vigília aos passageiros do voo desaparecido da Malaysia Airlines, no centro da cidade de Kuala Lumpur
Foto: Reuters
Ilustração com mensagens de esperança é dedicada às pessoas a bordo do voo desaparecido no aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia
Foto: Reuters
Homem presta solidariedade às vítimas do voo da Malaysia Airlines
Foto: Reuters
Visitante coloca seu cartão com desejos de melhoras aos desaparecidos junto de tantos outros cartões escritos para as vítimas do voo MH370
Foto: Reuters
Mulheres escrevem mensagens de esperança em placa dedicada a passageiros do voo desaparecido
Foto: Reuters
Funcionários de um hotel de Pequim, na China, rezam e dedicam velas às vítimas de um dos maiores mistérios da aviação
Foto: Reuters
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