Cinco aeronaves que participam das buscas pelo avião malaio desaparecido avistaram vários objetos de diversas cores em frente ao litoral da cidade de Perth, no oeste da Austrália, informaram neste sábado fontes oficiais.
"Os objetos não podem ser confirmados ou descartados como parte do MH370 até que sejam localizados e recolhidos pelos navios", informou a Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA, sigla em inglês) em comunicado.
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A autoridade australiana, que coordena os trabalhos internacionais de busca no Oceano Índico, detalhou que frequentemente são encontrados nessa área objetos relacionados com a atividade pesqueira.
A AMSA também informou que as condições meteorológicas serão favoráveis para as buscas, das quais participam oito aviões, no começo do dia, mas que depois devem piorar.
O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, disse à imprensa na cidade de Sydney que um equipamento para recuperar a caixa-preta está a ponto de ser embarcado em um navio da Marinha que partirá do porto de Perth.
O aparelho "será levado até a área de buscas e se houver um bom motivo para ser utilizado, ele será utilizado", comentou Abbott em declarações citadas pela agência local AAP.
Um novo navio chinês chegou à nova área de buscas, que foi designada ontem após novas informações, está a cerca de 1.850 quilômetros ao oeste de Perth e tem aproximadamente 319 mil quilômetros quadrados. Espera-se que outras cinco embarcações cheguem ao local ao longo do dia.
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O general de divisão da Aeronáutica da Nova Zelândia, Kevin Short, detalhou que ontem um avião do país avistou 11 objetos a cerca de 1,6 mil quilômetros ao oeste da cidade de Perth. "É difícil a identificação porque tudo o que se vê são peças retangulares de um metro" e que estão cerca de cinco metros de distância umas das outras, comentou Short.
As autoridades trabalham contra o relógio para encontrar a caixa-preta do avião nesta nova área de buscas e recuperar os registros da aeronave antes que o equipamento fique sem bateria. A AMSA decidiu mudar a área de buscas depois que recebeu ontem novas análises de especialistas na Malásia.
O voo MH370 saiu de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo rumo a Pequim na madrugada do dia 8 de março (tarde do dia 7 no Brasil) e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos depois da decolagem.
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Embarcaram na aeronave 153 chineses, 50 malaios (incluídos os 12 tripulantes), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que utilizaram passaportes roubados de um italiano e de um austríaco.
A análise das informações de radares e satélites levou os especialistas à conclusão que o Boeing mudou de rota e acabou no sul do Oceano Índico, em um lugar distante do continente e que não oferece esperanças de sobreviventes.
24 de março - aviadores navais durante uma missão para ajudar nas operações de busca do vôo MH370 da Malaysia Airlines. Ventos fortes e clima gelado interromperam as buscas aéreas em 27 de março
Foto: Reuters
24 de março - Oficiais americanos monitoram estação de trabalho, em um P-8A Poseidon, durante operações de busca do vôo MH370 da Malaysia Airlines
Foto: Reuters
27 de março - Tela de navegação utilizada por pilotos a bordo de um Air Force AP-3C da Força Aérea da Austrália mostra sua localização atual representada por um círculo branco, durante missão para procurar o Boeing desaparecido da da Malaysian Airlines
Foto: Reuters
27 de março - Membros da tripulação a bordo de um Air Force AP-3C Orion da Força Aérea Australiana observam mapas de navegação, durante operação de busca pelo Boeing da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional
Foto: Reuters
27 de março - Tenente Jayson Nichols olha para um mapa, enquanto voa a bordo de um Air Force AP-3C Orion da Força Aérea Australiana procurando pelo Boeing 777 da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional
Foto: Reuters
Imagem de satélite feita em 24 de março mostra objetos flutuantes no sul do Oceano Índico. Imagem foi divulgada pela Agência de Desenvolvimento de Tecnologia Espacial (GISTDA), em 27 de março
Foto: Reuters
Autoridades acreditam que o Boeing 777 da Malaysia Airlines tenha caído no sul do Oceano Índico. Diversas imagens de satélite já foram divulgadas mostrando o que poderia ser um grande campo de destroços do avião na região
Foto: Reuters
27 de março - excesso de combustível é despejado de um bico que se projeta da asa esquerda de um avião da Força Aérea Australiana antes do pouso, depois de participar de missão de busca
Foto: Reuters
27 de março - aeronave da Força Aérea Australiana depois de voltar de um vôo de busca pelo Boeing da Malaysia Airlines MH370, à base de Pearce, perto de Perth, Austrália
Foto: Reuters
Sub tenente diretor Samuel Archibald observa o oceano através de um binóculos durante a mais um dia de buscas por destroços do avião da Malásia
Foto: Reuters
Navio da marinha Australiana dá mais combustível para o navio da Royal Navy Malásia KD Lekiu, para que este possa dar sequência nas buscas por rastros do avião da Malásia
Foto: Reuters
Continuam as buscas por destroços do avião da Malásia que desapareceu no Oceano Índico. Chances de encontrar qualquer coisa na superfície diminuiu e a busca agora é no fundo do mar
Foto: Reuters
Mergulhadores vão atrás de destroços ou de rastros do avião da Malásia, no Oceano Índico, na região da Austrália. Área de busca abrange 77,580 quilômetros quadrados de oceano
Foto: AP
Mergulhadores vão atrás de destroços ou de rastros do avião da Malásia, no Oceano Índico, na região da Austrália. Área de busca abrange 77,580 quilômetros quadrados de oceano