O avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde março, teria ficado sem combustível e caído em algum lugar no sul do Oceano Índico, de acordo com novos dados de empresa britânica de satélite, revelados nesta terça-feira. As informações são da Time.
Autoridades já haviam concluído que o voo MH370 tinha caído em área do Oceano Índico próximo à Austrália, sem deixar sobreviventes. Porém, pedidos internacionais e dos parentes dos passageiros por detalhes fizeram com que fossem reveladas novas informações do acidente. Após ter adiado por meses, a empresa de satélite britânica Inmarsat lançou um dossiê de 47 páginas nesta terça-feira, acatando pedidos do governo da Malásia, que liderou as operações de busca.
O avião saiu de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China, no dia 8 de março com 239 pessoas a bordo, mas desapareceu do alcance de radares 40 minutos depois da decolagem, aproximadamente.
Com base em informações da Inmarsat, os especialistas concluíram que a aeronave provavelmente caiu no sul do Oceano Índico. Nenhuma evidência física foi ainda recuperada na área do oceano onde se acredita que o avião possa ter caído. Vários países reuniram esforços na busca por restos. Alguns membros da família permanecem céticos em relação às informações divulgadas pelo governo da Malásia.
24 de março - aviadores navais durante uma missão para ajudar nas operações de busca do vôo MH370 da Malaysia Airlines. Ventos fortes e clima gelado interromperam as buscas aéreas em 27 de março
Foto: Reuters
24 de março - Oficiais americanos monitoram estação de trabalho, em um P-8A Poseidon, durante operações de busca do vôo MH370 da Malaysia Airlines
Foto: Reuters
27 de março - Tela de navegação utilizada por pilotos a bordo de um Air Force AP-3C da Força Aérea da Austrália mostra sua localização atual representada por um círculo branco, durante missão para procurar o Boeing desaparecido da da Malaysian Airlines
Foto: Reuters
27 de março - Membros da tripulação a bordo de um Air Force AP-3C Orion da Força Aérea Australiana observam mapas de navegação, durante operação de busca pelo Boeing da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional
Foto: Reuters
27 de março - Tenente Jayson Nichols olha para um mapa, enquanto voa a bordo de um Air Force AP-3C Orion da Força Aérea Australiana procurando pelo Boeing 777 da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional
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Imagem de satélite feita em 24 de março mostra objetos flutuantes no sul do Oceano Índico. Imagem foi divulgada pela Agência de Desenvolvimento de Tecnologia Espacial (GISTDA), em 27 de março
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Autoridades acreditam que o Boeing 777 da Malaysia Airlines tenha caído no sul do Oceano Índico. Diversas imagens de satélite já foram divulgadas mostrando o que poderia ser um grande campo de destroços do avião na região
Foto: Reuters
27 de março - excesso de combustível é despejado de um bico que se projeta da asa esquerda de um avião da Força Aérea Australiana antes do pouso, depois de participar de missão de busca
Foto: Reuters
27 de março - aeronave da Força Aérea Australiana depois de voltar de um vôo de busca pelo Boeing da Malaysia Airlines MH370, à base de Pearce, perto de Perth, Austrália
Foto: Reuters
Sub tenente diretor Samuel Archibald observa o oceano através de um binóculos durante a mais um dia de buscas por destroços do avião da Malásia
Foto: Reuters
Navio da marinha Australiana dá mais combustível para o navio da Royal Navy Malásia KD Lekiu, para que este possa dar sequência nas buscas por rastros do avião da Malásia
Foto: Reuters
Continuam as buscas por destroços do avião da Malásia que desapareceu no Oceano Índico. Chances de encontrar qualquer coisa na superfície diminuiu e a busca agora é no fundo do mar
Foto: Reuters
Mergulhadores vão atrás de destroços ou de rastros do avião da Malásia, no Oceano Índico, na região da Austrália. Área de busca abrange 77,580 quilômetros quadrados de oceano
Foto: AP
Mergulhadores vão atrás de destroços ou de rastros do avião da Malásia, no Oceano Índico, na região da Austrália. Área de busca abrange 77,580 quilômetros quadrados de oceano