A Miss Universo Tailândia renunciou ao seu título nesta segunda-feira devido aos comentários que ela fez nas mídias sociais, afirmando que os ativistas "Camisas Vermelhas", simpatizantes da primeira-ministra deposta, Yingluck Shinawatra, deveriam ser executados.
O golpe militar do mês passado foi o mais recente episódio de um conflito de uma década entre os monarquistas com forte apoio em Bangcoc e os partidários de base rural de Yingluck e seu irmão, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra.
Weluree Ditsayabut, de 22 anos, foi coroada Miss Tailândia no mês passado, mas os comentários que ela fez há alguns meses vieram à tona, incluindo em sua conta do Facebook sobre os Camisas Vermelhas: "Estou com tanta raiva de todos esses ativistas maldosos. Eles deveriam ser todos executados."
Emocionada, Weluree disse a jornalistas que não poderia lidar com as críticas que recebeu por meio do Twitter e do Facebook.
"Eu me senti sob pressão. Tentei melhorar a mim mesma, mas o que eu não consigo suportar é ver minha mãe estressada", disse Weluree. "Decidi sacrificar o meu status como Miss Universo Tailândia."
A rainha da beleza também reagiu a comentários sobre sua aparência. "Na verdade, eu sou gorda, seu animal!" dizia uma mensagem dela em sua conta no Twitter, que já foi excluída.
Soldados tailandeses montam guarda no Clube do Exército, depois que o general Prayuth Chan-ocha se reuniu com líderes anti-governo, no local, no centro de Bangoc
Foto: AFP
Imagem mostra, em meio a arames de segurança, soldados em posição de guarda em um posto do governo, próximo a Bangoc. Nesta quinta-feira, o exército da Tailândia deu um golpe de Estado no país.
Foto: AFP
Manifestantes anti-governo descansam em um acampamento , montado em Bangoc
Foto: AFP
Jornalistas entrevistam Luang Pu Buddha Isara, líder dos manifestantes que ocupam o governo. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos, e soldados atiraram para o ar para dispersar ativistas pró-governo unidos nos arredores de Bangcoc
Foto: AFP
Membro de grupo pró-governo caminha próximo a um soldado tailandês em um acampamento na província de Nakhon Pathom, em Bangoc, em 22 de maio. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos logo após o anpundcio go golpe militar
Foto: Reuters
Soldados tailandeses tomam suas posições no Clube do Exército após anúncio o comandante do exército, Prayuth Chan-ocha, tomar controle do governo paós um golpe militar
Foto: Reuters
Militares fazem guarda do lado de fora do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise no país, no centro de Bangoc
Foto: Reuters
Militar prepara para agir próximo ao local onde grupos se reuniram para discutr a crise política na Tailândia, na capital, Bancoc, em 22 de maio. O golpe militar foi aplicado dois dias após o Exército declarar lei marcial no país
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O general Prayuth Chan-ocha desembarca em Bangoc antes do encontro com oficiais do alto escalão, após o Exército declarar lei marcial na tentativa de retomar a ordem no país
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Monges budistas caminham próximos a soldados que montam guarda em um posto de inspeção, perto de um acampamento montado por manifestantes pró-governo em Bangoc, em 22 de maio
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Soldados garantem a segurança do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise na Tailândia
Foto: Reuters
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