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Ásia

OMS convoca reunião emergencial sobre Mers na Coreia do Sul

Vírus atingiu 138 pessoas e matou 14 no país

13 jun 2015 - 12h54
(atualizado às 14h20)
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Passageiros usam máscaras para se proteger da síndrome Mers dentro de um trem em Seul
Passageiros usam máscaras para se proteger da síndrome Mers dentro de um trem em Seul
Foto: Kim Hong-Ji / Reuters

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse neste sábado que vai fazer uma reunião de emergência na terça-feira para avaliar o surto de Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) na Coreia do Sul, descrito pela entidade como "grande e complexo". A agência de saúde da ONU disse que mais casos devem ser esperados, mas que a doença encontra-se confinada em hospitais, com nenhum sinal de que tenha se espalhado pela comunidade.

Também não há indicação de que o vírus da Mers encontrado na Coreia do Sul tenha se modificado e se tornado mais transmissível, disse o diretor-geral-assistente da ONU, Keiji Fukuda, numa coletiva de imprensa no Ministério da Saúde coreano, em Sejong, ao sul da capital Seul.

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O vírus atingiu 138 pessoas no país, e 14 morreram desde o primeiro diagnóstico em 20 de maio, identificado em um empresário que retornara de viagem ao Oriente Médio. O surto é o maior já registrado fora da Arábia Saudita, onde a doença foi identificada pela primeira vez em humanos, em 2012, e suscitou temores na Ásia de uma repetição do pânico gerado em 2002-03, quando a Síndrome Respiratória Severa Aguda (Sars) matou cerca de 800 pessoas em todo o mundo.

A Mers é causada por um coronavírus da mesma família que causa a Sars, e é mais letal, embora não se espalhe tão facilmente, ao menos por enquanto. Não há cura ou vacina. "Porque o surto tem sido grande e é complexo, mais casos devem ser esperados", disse Fukuda.

O empresário que levou a Mers para Coreia do Sul visitou vários centros de saúde com sintomas como tosse e febre antes de ser diagnosticado deixando o rastro de infecção por onde passou. As autoridades isolaram ao menos dois hospitais e colocaram cerca de 4 mil pessoas em quarentena.

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