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Ásia

Pentágono confirma morte de general americano no Afeganistão

Tiroteio que aconteceu na manhã desta terça-feira em uma base militar de Cabul matou o americano e feriu outros 15

5 ago 2014 - 14h31
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Soldados fazem guarda em base militar de Cabul onde aconteceu um tiroteio nesta terça-feira
Soldados fazem guarda em base militar de Cabul onde aconteceu um tiroteio nesta terça-feira
Foto: Omar Sobhani / Reuters

O Pentágono confirmou nesta terça-feira que um general americano morreu em um ataque no Afeganistão, a baixa americana de maior patente desde os atentados de 11 de setembro de 2001.

O departamento de Defesa identificou o atacante como um soldado afegão, que foi morto após abrir fogo contra as forças da coalizão, suas supostas aliadas, em uma academia militar.

"Posso confirmar que há um general americano que foi morto", declarou o porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby, à imprensa.

De acordo com Kirby, esta foi a baixa americana de mais alta patente desde os atentados de 11 de setembro de 2001, quando o tenente-general Timothy Joseph Maude foi morto na colisão de um avião sequestrado contra o Pentágono. 

Segundo o porta-voz, além do general, mais de 15 pessoas ficaram feridas no ataque contra a academia militar de Cabul, mas nem todas eram americanas. 

De acordo com uma fonte que pediu o anonimato, alguns dos feridos estavam em estado grave, já que o autor dos disparos estava perto das vítimas.

As autoridades de Cabul informaram mais cedo que três oficiais afegãos haviam sido feridos no tiroteio na Afghan National Army Officers Academy (ANAOA), que forma os oficiais do exército afegão com a ajuda de conselheiros da força da Otan originários de Grã-Bretanha, Austrália, Nova Zelândia, Noruega e Dinamarca.

"Estamos investigando, mas parece que um oficial do exército afegão abriu fogo. Três de nossos oficiais foram feridos e algumas tropas da Isaf (Força Internacional da Otan no Afeganistão) também tiveram vítimas", havia declarado à AFP o general Mohamed Afzal Aman, comandante de operações no ministério de Defesa afegão.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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