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Ásia

Presidente sul-coreano minimiza risco de guerra com o norte

14 ago 2017 - 09h06
(atualizado às 10h24)
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Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, durante coletiva de imprensa em Berlim, na Alemanha 05/06/2017 REUTERS/Michele Tantussi
Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, durante coletiva de imprensa em Berlim, na Alemanha 05/06/2017 REUTERS/Michele Tantussi
Foto: Reuters

As tensões na península coreana diminuíram ligeiramente nesta segunda-feira, após o presidente da Coreia do Sul dizer que é preciso tratar das ambições nucleares de Pyongyang pacificamente e autoridades de primeiro escalão dos Estados Unidos minimizaram o risco de uma guerra iminente com a Coreia do Norte.

O temor de que a Coreia do Norte esteja próxima de seu objetivo de colocar o território continental dos EUA ao alcance de uma arma nuclear levou a um aumento nas tensões nos últimos meses.

O presidente norte-americano, Donald Trump, alertou na semana passada que os militares de seu país estão preparados caso a Coreia do Norte tome alguma atitude depois de ter ameaçado disparar mísseis perto de Guam, território norte-americano no oceano Pacífico.

"Não deve haver mais guerra na península coreana. Sejam quais forem os altos e baixos que enfrentemos, a situação nuclear norte-coreana deve ser resolvida pacificamente", disse o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, em uma reunião de rotina com conselheiros e assessores de primeiro escalão.

"Estou certo de que os Estados Unidos responderão à situação atual calma e responsavelmente, com uma postura que é igual à nossa", afirmou.

Embora apóiem o discurso duro de Trump, autoridades dos EUA, incluindo o conselheiro de Segurança Nacional, general H.R. McMaster, minimizaram no domingo o risco de a retórica escalar para um conflito.

"Acho que não estamos mais próximos da guerra do que uma semana atrás, mas estamos mais próximos da guerra do que uma década atrás", disse McMaster no programa "This Week", da rede ABC News.

O diretor da CIA, Mike Pompeo, disse que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, pode muito bem realizar outro teste de míssil, mas que falar na iminência de uma guerra nuclear é superestimar o risco.

"Não vi nenhuma inteligência que indique que estamos nesse ponto hoje", disse Pompeo no programa "Fox News Sunday".

As ações globais reagiram nesta segunda-feira, já que os investidores se animaram com a retórica menos belicosa.

Mas Pyongyang reiterou suas ameaças, e a agência de notícias estatal KCNA disse que a "guerra não pode ser bloqueada por nenhuma potência se fagulhas voarem devido a um incidente pequeno e aleatório que não foi intencional".

"Qualquer segunda guerra coreana não teria opção além de se tornar uma guerra nuclear", disse a agência em um comentário nesta segunda-feira.

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