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Ásia

Seul reforça preparação militar após mísseis norte-coreanos

28 fev 2014 - 02h39
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A Coreia do Sul reforçou nesta sexta-feira sua preparação militar diante da possibilidade de novas "provocações" da Coreia do Norte depois que o país vizinho lançou ao mar quatro mísseis de curto alcance perto da fronteira entre os dois países.

"Nossas Forças Armadas reforçaram sua preparação diante de possíveis provocações adicionais", declarou à agência EFE um porta-voz do Ministério da Defesa de Seul, depois que Pyongyang lançou ontem quatro mísseis Scud da base de Gitdaeryeong, no litoral sudeste do país.

A Coreia do Sul acredita que o lançamento dos mísseis responde a "motivações políticas e militares", disse o porta-voz sul-coreano, sem oferecer mais detalhes sobre as possíveis intenções do regime de Kim Jong-un.

O porta-voz também destacou que é a primeira vez desde 2009 que foi detectado um teste da Coreia do Norte com mísseis táticos Scud, desenvolvidos pela extinta União Soviética durante a Guerra Fria.

Apesar de os testes da Coreia do Norte com mísseis de curto alcance serem comuns, o lançamento de ontem aconteceu pouco depois do início das manobras militares conjuntas Foal Eagle e Key Resolve que Seul e Washington realizam todos os anos.

O Ministério da Defesa sul-coreano não quis se pronunciar sobre a possibilidade de que o lançamento norte-coreano seja uma reação aos exercícios militares.

Há algumas semanas, a Coreia do Norte condenou duramente as manobras, pois as considera como um "teste para a invasão" de seu território, mas, desde o início das mesmas na última segunda-feira, apenas protestou de forma moderada em seus meios de comunicação estatais.

Tal fato contrasta com a dura resistência aos exercícios feita pela Coreia do Norte no ano passado, quando o regime de Kim Jong-un realizou uma longa e intensa campanha de hostilidades com ameaças de guerra contra Seul e Washington praticamente todos os dias.

As duas Coreias permanecem tecnicamente em conflito desde a Guerra da Coreia (1950-53), pois a mesma terminou com um armistício que nunca foi substituído por um tratado de paz definitivo.

EFE   
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