As autoridades australianas que coordenam a busca do avião malaio desaparecido confirmaram nesta segunda-feira que acionarão o veículo submarino autônomo "tão em breve quanto for possível" para continuar com a busca da aeronave. "Após seis dias sem detectar sinais acústicos é tempo de procurar sob a água", disse o chefe do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas, Angus Houston, em entrevista coletiva.
A primeira missão deste veículo autônomo, que é transportado pela embarcação australiana Ocean Shield, se centrará em uma área de 40 quilômetros quadrados onde se pensa que a aeronave caiu e terá uma duração de 24 horas.
Houston ressaltou que, desde terça-feira passada, a operação realizada para localizar as caixas-pretas, que já ultrapassaram os 30 dias estimados de duração de suas baterias, não voltaram a detectar nenhum possível sinal. O veículo autônomo submarino Bluefin-21 tem capacidade para submergir até 4,5 mil metros de profundidade e sua incumbência será cartografar em três dimensões o fundo do mar. As autoridades disseram que a partir da análise das primeiras missões serão fixados outros possíveis lugares para a busca da aeronave.
Mancha de óleo foi encontrada na região
Oficiais envolvidos nas operações de busca afirmaram que uma mancha de óleo foi encontrada na região onde o avião é procurado. Segundo Houston, equipes coletaram amostras do óleo e o enviaram à Austrália para análise.
Segundo as autoridades, o óleo não parece ser de nenhum navio que circula pela região. Apesar disso, Houston pediu cautela, já que não é possível ainda afirmar se o óleo tem ligação com a aeronave.
O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo rumo a Pequim na madrugada do dia 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos após decolar.
A triste notícia sobre o boeing da Malaysian Airlines tinha temido por semanas foi anunciada nesta segunda-feira. O primeiro-ministro da Malásia disse que uma nova análise de dados de satélite indica que o avião caiu em área remota do oceano Índico. Muitos parentes passaram mal, desmaiaram. Uma mulher foi retirada em maca após a notícia do premiê da Malásia
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Parentes choraram e gritaram após anúncio de premiê da Malásia. Nesta segunda-feira, foi confirmada a informação de que o avião teria caído ao sul do Oceano Índico
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Na foto, um dos parentes dos passageiros do avião, que teve se ser retirado do hotel e levado ao hospital em uma maca, após desmaiar com confirmação de que o avião teria caído ao sul do Oceano Índico
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Parente de um passageiro chinês do avião da Malaysia Airlines deixa hotel em Pequim em lágrimas depois da confirmação do primeiro-ministro da Malásia de que o avião caiu no sul do Oceano Índico e que não há sobreviventes
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Muitos parentes passaram mal após a confirmação da morte dos 239 passageiros a borda do boeing 777 da Malaysia Airlines.
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Uma mulher teve de receber cuidados médicos e ser retirada do hotel em uma maca após receber o anúncio do governo sobre morte dos passageiros de avião, que estava sumido há mais de duas semanas
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Nesta segunda-feira, o governo da Malásia confirmou a morte de todos os passageiros do avião desaparecido há mais de duas semanas - que saiu de Kuala Kampur. Os parentes receberam a triste notícia no hotel em Pequim, onde estavam reunidos durante estes dias
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27 de março - Mulher chora durante cerimônia realizada aos mortos do voo MH370 da Malaysia Airlines em Kuala Kumpur nesta quinta-feira
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27 de março - Parentes e amigos choraram a morte dos 239 passageiros do voo do Malaysia Airlines alguns dias depois da confirmação do governo malaio sobre queda no Oceano Índico. Cerimônia foi realizada em Kuala Kumpur nesta quinta-feira
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27 de março - Muitas velas foram acesas durante cerimônia em homenagem às vítimas do acidente com o avião malaio, que ficou mais de duas semanas desaparecido. Nesta quinta-feira, parentes, amigos e voluntários se reuníram para relembrar vítimas
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27 de março - Parentes rezaram e acenderam velas em cerimônia nesta quinta-feira. Uma vigília foi realizada em homenagem e em prece aos 239 mortos
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27 de março - Parente reage depois uma reunião com governo da Malásia para atualização de informações sobre busca dos destroços no Oceano Índico; novas imagens de satélite mostram centenas de pedaços de objetos que podem ser do avião
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27 de março - Voluntários vestem coletes azuis e levam um parente para a sala de reuniões com o governo da malásia para atualização de informações sobre destroços que estão sendo procurados no Oceano Índico
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Com informações das agências Efe e Associated Press