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Ásia

Tailândia: junta militar anuncia eleições em 15 meses

General acredita que é necessário mais de um ano para poder aplicar reformas políticas no país

30 mai 2014 - 13h28
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<p>Militares se concentram pr&oacute;ximo ao Monumento da Vit&oacute;ria, em Bangoc, em 30 de maio</p>
Militares se concentram próximo ao Monumento da Vitória, em Bangoc, em 30 de maio
Foto: Reuters

O chefe da junta militar que tomou o poder na Tailândia anunciou nesta sexta-feira que prevê eleições dentro de 15 meses.

Em uma mensagem transmitida pela televisão, o general Prayut Chan-O-Cha disse que é necessário um período de um ano e três meses para realizar eleições no país e poder aplicar as reformas políticas.

O novo regime dissolveu no sábado passado o Senado, que permanecia em funções, apesar da suspensão da Constituição, e transferiu o poder legislativo a Prayut Chan-O-Cha, que assumiu o controle do governo após sete meses de crise política, período que registrou 28 mortes.

A junta prendeu temporariamente vários políticos, entre eles a ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra, irmã de Thaksin Shinawatra, ex-chefe de Governo destituído por um golpe de Estado em 2006.

O chefe da junta militar também recebeu na segunda-feira a aprovação do rei e ameaçou reprimir a oposição.

Prayut Chan-O-Cha recebeu a aprovação do palácio durante uma cerimônia que não teve a presença do rei Bhumibol, de 86 anos.

"Com o objetivo de restaurar a paz e a ordem, e pelo bem da unidade do país, o rei nomeou o general Prayut Chan-O-Cha, que terá como missão administrar o país a partir de agora", afirma a ordem real.

A mensagem indica que Prayut havia alertado a casa real que a violência em Bangcoc e em outras regiões do país poderia aumentar e ameaçar a segurança nacional.

Foto: AFP

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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