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Ásia

Tailândia: McDonald's pede que não usem sua logo em protesto

29 mai 2014 - 04h12
(atualizado às 04h42)
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No domingo vários manifestantes contra a junta militar se refugiaram em um restaurante do McDonald's em Bangcoc
No domingo vários manifestantes contra a junta militar se refugiaram em um restaurante do McDonald's em Bangcoc
Foto: Rungroj Yongrit / EFE

O McDonald's pediu aos manifestantes da Tailândia que parem de usar sua logomarca nos protestos contra o golpe militar, que completa nesta quinta-feira uma semana. A empresa americana manifestou publicamente sua neutralidade diante da crise política depois de vários dissidentes se manifestarem com o símbolo do McDonald's e subissem fotos nas redes sociais.

"Achamos que esses atos podem ter sido realizados com a intenção de perseguir certos interesses políticos", afirmou a cadeia de fast food em sua página de Facebook. "Enfatizamos que não temos conexão com essas ações e desejamos esclarecer que o McThai continua a manter uma posição neutra na atual situação política na Tailândia", e ameaçou tomar "medidas apropriadas" para proteger seus direitos.

No domingo vários manifestantes contra a junta militar se refugiaram em um restaurante do McDonald's em Bangcoc depois de pelo menos dois deles terem sido detidos pelos soldados.

Os protestos junto a McDonald's também aconteceram em outras províncias do país. O chefe do exército da Tailândia, general Prayuth Chan-ocha, assumiu em 22 de maio o controle do país após considerar fracassadas as tentativas de um acordo entre o executivo interino e a oposição após sete meses de protestos populares.

Desde o fim da monarquia absolutista em 1932, o país enfrentou 19 golpes militares, 12 deles bem sucedidos.

EFE   
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