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Ásia

Toque de recolher é retirado em 20 províncias da Tailândia

Por outro lado, continua proibido em todo o país circular pelas ruas entre a meia-noite e as quatro da madrugada

10 jun 2014 - 13h53
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<p>Soldados tailandeses montam guarda enquanto passageiros de um &ocirc;nibus caminham pr&oacute;ximo ao&nbsp;Monumento da Vit&oacute;ria em Bangcoc, em 8 de junho</p>
Soldados tailandeses montam guarda enquanto passageiros de um ônibus caminham próximo ao Monumento da Vitória em Bangcoc, em 8 de junho
Foto: AP

A junta militar da Tailândia retiraram o toque de recolher imposto desde que o Exército tomou o poder em um golpe de Estado no dia 22 de maio em 20 províncias do país.

Entre as províncias beneficiárias estão as turísticas Kanchanaburi, Rayong, Chantaburi e Sukhothai, além de várias regiões do noroeste do país, reduto do governo deposto, informa o site The Nation.

Esta medida foi aprovada dias depois que foram levantadas as restrições em outras 10 áreas do país onde se encontram as ilhas de Phuket, Samui e Phangan e a cidade de Pattaya.

Enquanto isso, a proibição de circular pelas ruas entre a meia-noite e as quatro da madrugada continua vigente no resto do país, incluindo a capital, Bangcoc, e Chiang Mai, a segunda cidade por número de habitantes.

A junta militar decidiu começar a relaxar as restrições há uma semana após as queixas dos empresários pelos danos que o toque de recolher causa ao turismo, que representa 7,3% do PIB do país.

Após o golpe de Estado, o setor rebaixou a previsão de chegada de turistas para este ano a 26,8 milhões de pessoas, frente aos 28,04 milhões esperados inicialmente.

O Exército impôs o toque de recolher entre as 22h e as 05h após tomar o poder, embora cinco dias mais tarde tenha o reduzido para entre meia-noite e 4h.

Segundo a Associação de Agências de Viagens da Ásia-Pacífico, houve cerca de 5 mil cancelamentos de visitas à Tailândia no dia seguinte do golpe de Estado, que levou 62 países a emitir alertas a seus turistas, 19 deles para desaconselhar a viagem.

Foto: AFP

EFE   
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