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Ásia

Tropas da Tailândia reprimem agitação após queda de premiê

Os Estados Unidos pediram eleições imediatamente e a Austrália proibiu que líderes tailandeses responsáveis pelo golpe viagem ao país

31 mai 2014 - 10h47
(atualizado em 4/6/2014 às 10h53)
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<p>Soldados tomam suas posições ao longo de estradas bloqueadas em torno do Monumento da Vitória,  em Bangcoc, em 30 de maio, onde manifestantes contrários ao golpe militar estavam se reunindo em dias anteriores</p>
Soldados tomam suas posições ao longo de estradas bloqueadas em torno do Monumento da Vitória, em Bangcoc, em 30 de maio, onde manifestantes contrários ao golpe militar estavam se reunindo em dias anteriores
Foto: Reuters

Policiais e soldados tailandeses encheram as ruas do centro da cidade de Bangcoc, neste sábado, para impedir novos protestos contra o golpe de 22 de maio, depois que o chefe das Forças Armadas disse que um retorno à democracia levaria mais de um ano.

Em um discurso transmitido pela TV na sexta-feira, o general Prayuth Chan-ocha disse que os militares precisarão de tempo para reconciliar as forças políticas antagônicas e para planejar reformas.

Prayuth, que derrubou o governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra, depois de meses de protestos, muitas vezes violentos, pediu paciência aos aliados internacionais da Tailândia, depois de delinear seu plano de reformas para o país do sudeste da Ásia.

Mas a resposta dos governos estrangeiros foi manter a pressão sobre a junta governante para que ela convoque eleições rapidamente.

Em uma conferência em Cingapura no sábado, o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, pressionou as Forças Armadas tailandesas para que elas libertem os presos, acabem com a censura e "se movimentem imediatamente para devolver o poder ao povo da Tailândia, através de eleições livres e justas".

A Austrália reduziu as relações com os militares tailandeses no sábado e proibiu os líderes do golpe de viajarem para lá.

"Entendemos que estamos vivendo em um mundo democrático. Tudo que pedimos é tempo para fazer uma reforma", disse Prayuth no seu discurso de sexta-feira, sentado numa mesa com flores na sua frente e retratos do rei Bhumibol Adulyadej e da rainha Sirikit na parede atrás dele.

"Acreditamos que vocês escolherão o nosso reino ao invés de um sistema democrático falho."

Foto: AFP

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