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Assessor de Trump: China melhorou em seu "jogo" comercial

Comentários de Kudlow marcaram o mais recente de uma série de esforços de controle de danos por parte do governo dos EUA

23 jun 2020 - 13h18
(atualizado às 13h31)
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O acordo comercial dos Estados Unidos com a China não está apenas totalmente intacto, mas Pequim avançou em várias áreas de maneira construtiva, informou nesta terça-feira um dos principais assessores da Casa Branca.

Assessor da Casa Branca Larry Kudlow 
07/04/2020
REUTERS/Kevin Lamarque
Assessor da Casa Branca Larry Kudlow 07/04/2020 REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

"Eles efetivamente melhoraram no jogo", afirmou o diretor do Conselho Econômico Nacional, Larry Kudlow, à Fox Business Network.

"Não é apenas (sobre) a compra de mercadorias, embora isso também esteja aumentando", mas (isso) também se estende à questão do roubo de propriedade intelectual, que há muito tempo é um dos pontos negativos do relacionamento, declarou.

Os comentários de Kudlow marcaram o mais recente de uma série de esforços de controle de danos por parte do governo Trump, depois que o assessor comercial da Casa Branca Peter Navarro disse na noite de segunda-feira que o pacto havia "acabado".

Navarro, que fez o comentário em entrevista ao Fox News Channel, mais tarde retrocedeu, emitindo nota dizendo que suas observações foram tomadas "extremamente fora de contexto". Mais tarde, Trump escreveu no Twitter que o acordo estava "totalmente intacto".

As observações de Navarro derrubaram os futuros de ações dos EUA, enquanto moedas sensíveis ao risco, incluindo o dólar australiano, caíram.

"Acho que ele falou errado", falou Kudlow. "O acordo comercial está em vigor. Não há dúvida sobre isso."

Depois de mais de dois anos de conversas intermitentes e quase dois anos de tarifas retaliatórias, as duas nações fecharam a chamada Fase 1 do acordo comercial, segundo a qual a China se comprometeu a aumentar as compras de bens dos EUA em 200 bilhões de dólares em dois anos.

Esse objetivo foi colocado em risco por interrupções globais pela epidemia de coronavírus.

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