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Ataque do Taliban mata 44 em posto militar no Afeganistão

Missão de Assistência das Nações Unidas no país pede o fim dos combates na região

15 ago 2018 - 07h33
(atualizado às 08h53)
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Um ataque do Taliban a um posto militar na província de Baghlan, no norte do Afeganistão, matou 44 policiais e soldados afegãos nesta quarta-feira (15), informaram autoridades provinciais. O ataque ocorreu enquanto a cidade central de Ghazni ainda tenta se recuperar de cinco dias de intensos combates.

Membro das forças de segurança do Afeganistão em local de ataque do Taliban em Ghazni 15/08/2018 REUTERS/Mustafa Andaleb
Membro das forças de segurança do Afeganistão em local de ataque do Taliban em Ghazni 15/08/2018 REUTERS/Mustafa Andaleb
Foto: Reuters

O Ministério da Defesa confirmou o incidente na manhã desta quarta-feira, mas não deu detalhes. Autoridades da região disseram que 9 policiais e 35 soldados foram mortos no mais recente ataque de uma série que matou dezenas de membros das forças de segurança em todo o país.

O porta-voz da Taliban, Zabiullah Mujahid, disse que o grupo atacou uma base militar e dois postos de controle em Baghlan, matando 70 membros das forças de segurança afegãs e tomando veículos blindados e munição.

A Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão pediu o fim dos combates, lembrando que cerca de 150 civis foram mortos em Ghazni, onde o hospital público está superlotado e o fornecimento de água e eletricidade foi cortado.

"O extremo sofrimento humano causado pelos combates em Ghazni destaca a necessidade urgente de que a guerra no Afeganistão termine", disse o principal funcionário da ONU no Afeganistão, Tadamichi Yamamoto, em um comunicado.

O Taliban, que lançou seu ataque Ghazni na sexta-feira e lutou contra forças afegãs apoiadas por ataques aéreos dos EUA no meio da cidade por dias, disse que seus combatentes se retiraram para evitar mais destruição.

"Eles estavam enfrentando uma grave escassez de alimentos e água potável, uma vez que o fornecimento de energia também foi suspenso há dois dias", disse por telefone um comandante do Taliban, que não quis se identificar.

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