Ataque ordenado por Trump em Bagdá mata general do Irã
Soleimani era um dos militares mais poderosos da Guarda Revolucionária do Irã; outras nove pessoas teriam morrido no ataque
Um ataque aéreo coordenado pelos Estados Unidos contra um aeroporto de Bagdá, no Iraque, matou nesta quinta-feira (2) o general iraniano Qasem Soleimani, responsável pelos assuntos iraquianos na Guarda Revolucionária do Irã. Soleimani era um dos militares mais poderosos do grupo.
Além do general, pelo menos outras nove pessoas teriam sido mortas durante o ataque. O pentágono confirmou que o ataque aconteceu "sob ordens do presidente" Donald Trump. "Os militares dos EUA tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal dos EUA no exterior, matando Qasem Soleimani", diz a nota.
A embaixada dos EUA em Bagdá pediu, após o ataque, que todos os cidadãos americanos saiam imediatamente do país.
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump não falou sobre o assunto, mas postou em seu perfil oficial no Twitter, uma imagem da bandeira norte americana, sem nenhum texto.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 3, 2020
Minutos após o post de Trump, Mohsen Rezaei, um ex-comandante da Guarda Revolucionária do Irã prometeu vingar o ataque.
Em declaração oficial, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, classificou o bombardeio como "um ato de terrorismo de Estado" e uma "violação à soberania" do país.
O presidente iraniano Hassan Rohani também condenou o ataque.
Ali Khamenei, Líder Supremo do Irã, afirmou na rede de TV estatal que o assassinato do general não irá desmotivar a resistência jihad.
Com agências internacionais