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Ataque russo a míssil mata 5 em Lviv, no oeste ucraniano

Zelensky prometeu 'resposta tangível ao inimigo'

6 jul 2023 - 13h36
(atualizado às 13h42)
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Um ataque russo matou pelo menos cinco pessoas em Lviv, no oeste da Ucrânia, na madrugada desta quinta-feira (5). O bombardeio foi o maior à infraestrutura civil da região desde o início da guerra.

O serviço de emergência ucraniano também registrou pelo menos 36 feridos. Sete pessoas foram resgatadas dos destroços, e 64 foram removidas de edifícios atingidos.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, prometeu uma "resposta tangível". No Telegram, ele divulgou um vídeo de um prédio em ruínas e uma mensagem: "Certamente haverá uma resposta ao inimigo".

O ministro do Interior da Ucrânia, Igor Klymenko, informou que pelo menos 10 abrigos da cidade estavam fechados no momento do ataque e disse que a polícia abriu um inquérito para investigar o motivo.

"É uma situação escandalosa. Tanta atenção, pedidos, decisões duras. E as conclusões não foram respeitadas pelos responsáveis", disse. Em junho, quatro pessoas foram presas, responsabilizadas pelo fechamento de abrigos durante um bombardeio que matou três pessoas.

O governador regional de Lviv, Maksym Kozytskyi, lamentou as mortes em uma mensagem divulgada através do Telegram: "Meus sentimentos às famílias. A Rússia está matando os nossos jovens, o nosso futuro".

Ele também informou que as vítimas tinham entre 32 e 63 anos de idade. "Memória eterna aos que perdemos. Dói em todos. Teremos vingança", prometeu.

O prefeito de Lviv, Andriy Sadovyi, decretou dois dias de luto oficial na cidade, segundo a agência RBC Ukraine. De acordo com ele, mais de 50 apartamentos foram destruídos.

Por sua vez, o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, afirmou que "todos os alvos foram atingidos" no ataque, efetuado por meio de mísseis de precisão lançados a partir de unidades navais.

Segundo ele, citado pela agência estatal Tass, foram atingidos "centros temporários de acolhimento a soldados ucranianos e mercenários estrangeiros e depósitos de armas estrangeiras". .

Ansa - Brasil   
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