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Ataque ucraniano com mísseis deixa 6 mortos na região russa de Kursk, diz governador interino

20 dez 2024 - 15h04
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Seis pessoas, incluindo uma criança, foram mortas na sexta-feira em um ataque ucraniano com mísseis na cidade de Rylsk, na região russa de Kursk, disse o governador em exercício, Alexander Khinshtein.

Dez pessoas feridas, incluindo uma criança de 13 anos, foram levadas para um hospital local com ferimentos leves, escreveu Khinshtein no Telegram.

"O que aconteceu hoje é uma enorme tragédia para todos nós", disse ele. "Estamos de luto junto com as famílias das vítimas. Ninguém ficará sem apoio."

Ele afirmou que os responsáveis pelo ataque receberiam uma "retribuição bem merecida".

Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, afirmou que Moscou levantaria a questão do ataque com mísseis em uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas na sexta-feira, informou a agência de notícias estatal TASS.

Anteriormente, Khinshtein disse que a Ucrânia havia disparado foguetes Himars fornecidos pelos Estados Unidos, danificando vários edifícios, incluindo uma escola, um centro de recreação e residências particulares em Rylsk, localizada a cerca de 26 km da fronteira com a região de Sumy, na Ucrânia.

As tropas ucranianas ainda mantêm parte da região de Kursk depois de atravessarem a fronteira em uma incursão surpresa em 6 de agosto. O presidente russo, Vladimir Putin, disse durante sua conferência de imprensa anual na quinta-feira que eles seriam definitivamente expulsos, mas se recusou a definir uma data para quando isso aconteceria.

Khinshtein, que atuou como deputado até ser nomeado governador interino de Kursk por Putin neste mês, acusou Kiev de atingir civis de forma deliberada no ataque.

Tanto a Ucrânia quanto a Rússia acusam regularmente a outra de atacar não-combatentes, e ambas negam isso.

As tensões entre os lados em guerra aumentaram desde terça-feira, quando um general russo de alto escalão, Igor Kirillov, foi morto por uma bomba em Moscou. O serviço de inteligência SBU da Ucrânia reivindicou a responsabilidade pelo assassinato.

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