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Eleições nos EUA

Atirador que feriu Trump não estava dentro da área de comício e foi visto em telhado

Fontes disseram à CNN que, possivelmente, o autor era um tipo de atirador de elite, embora essa informação não seja oficial

13 jul 2024 - 21h42
(atualizado em 14/7/2024 às 10h49)
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Vídeo mostra momento em que Donald Trump é atingido em comício:

O atirador que feriu o candidato republicano às eleições dos Estados Unidos, Donald Trump, matou uma pessoa e deixou outras duas gravemente feridas, agiu fora da área onde ocorria o comício na Pensilvânia neste sábado, 13. O Serviço Secreto afirmou que a ação foi praticada por um francoatirador.

"Durante o comício de campanha do ex-presidente Trump em Butler, Pensilvânia, na noite de 13 de julho, aproximadamente às 18h15, o suposto atirador disparou vários tiros em direção ao palco de uma posição elevada do lado de fora do local do comício", afirmou o porta-voz Anthony Guglielmi. Na sequência, ele acrescentou que o suspeito foi "neutralizado".

Segundo a CNN dos Estados Unidos, duas fontes afirmaram que o atirador estava localizado no telhado, fora do local do evento.

Richard Goldinger, promotor distrital de Butler, disse que foi informado por seu detetive-chefe que o atirador estava em um prédio próximo da área onde acontecia o comício com a presença de Trump. “Seria necessário um rifle. Foram várias centenas de metros”, comentou.

Entenda o caso 

O ex-presidente Donald Trump foi retirado às pressas do palco, depois que tiros interromperam o comício em que ele discursava neste sábado, 13, em Butler, Pensilvânia. Ele tinha manchas de sangue visíveis na orelha quando foi levado pela equipe de seguranças.

O atirador e um dos apoiadores de Donald Trump que participava do comício foram mortos, informou o promotor do Condado de Butler, Richard Goldinger, ao jornal The Washington Post. Outros dois participantes do comício estão internados em estado grave, informa também a CNN americana.

Trump falava sobre as travessia na fronteira em evento de campanha na Pensilvânia, Estado-chave nas eleições americanas, quando estrondos começaram a ecoar pela multidão. Ele colocou a mão na orelha e se jogou no chão enquanto seus apoiadores nas arquibancadas se abaixavam aos gritos. Rapidamente, a segurança pulou sobre o ex-presidente para protegê-lo.

Após uma breve pausa, Trump se levantou, rodeado por agentes uniformizados do Serviço Secreto. Ele ergueu o punho enquanto era ovacionado pela multidão ao ser retirado do palco e levado para sua comitiva, que rapidamente deixou o local do comício.

Nas redes sociais, seu filho mais velho Donald Trump Jr. escreveu que o pai "nunca vai parar de lutar para salvar a América". A mensagem foi acompanhada por uma foto do ex-presidente sendo retirado do palco.

Os cotados a vice de Trump também se manifestaram rapidamente. Os senadores Doug Burgum (Dakota do Norte), Marco Rubio (Flórida) e JD Vance (Ohio), todas na lista de possíveis companheiros de chapa, expressaram preocupação com o líder republicano.

Rubio compartilhou uma foto tirada quando Trump foi escoltado para fora do palco com o punho no ar e uma mancha de sangue no rosto, juntamente com as palavras: "Deus protegeu o Presidente Trump".

Depois que ele saiu, um grupo de agentes com roupas camufladas escoltou alguém para fora da arquibancada à esquerda do pódio onde Trump discursava.

Steven Cheung, um porta-voz de Trump, disse que o ex-presidente está bem e está sendo examinado em um centro médico local. Ele acrescentou que Trump "agradece às autoridades policiais e aos socorristas por sua rápida ação durante este ato hediondo".

A Casa Branca confirmou que o presidente Joe Biden recebeu um "briefing inicial" sobre o incidente, mas ainda não se pronunciou oficialmente.

Os líderes do Partido Democrata na Câmara e no Senado se solidarizam com Donald Trump. "Estou horrorizado com o que aconteceu no comício de Trump na Pensilvânia e aliviado com o fato de o ex-presidente Trump estar em segurança. A violência política não tem lugar em nosso país", escreveu o senador Chuck Schumer.

O deputado Hakeem Jeffries, disse em nota que seus pensamentos e orações estão com Trump e agradeceu pela ação da polícia. "Os Estados Unidos são uma democracia. Violência política de qualquer tipo nunca é aceitável", escreveu.

"A violência direcionada a qualquer partido político ou líder político é absolutamente inaceitável", escreveu o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, do Partido Democrata, no X. "Isso não tem lugar na Pensilvânia ou nos Estados Unidos." *Com informações do Estadão Conteúdo 

Fonte: Redação Terra
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