Atiradora do Wisconsin é ligada a homem da Califórnia que planejava ataque separado, diz mídia
A adolescente que matou uma professora e uma colega na sua escola no Estado norte-americano do Wisconsin nesta semana mantinha contato, por mensagem, com um homem da Califórnia que estava planejando o seu próprio massacre, segundo informações da imprensa, que citam documentos judiciais.
As notícias da conexão entre Natalie "Samantha" Rupnow, de 15 anos, e o homem de Carlsbad, na Califórnia, surgiram depois que autoridades trabalharam para descobrir exatamente o que a motivou a realizar o ataque de segunda-feira na Abundant Life Christian School, em Madison. Além de duas mortes, ela feriu seis pessoas, antes de virar a arma para ela mesma.
Em Wisconsin, o departamento médico do Condado de Dane identificou as duas pessoas mortas na escola como Rubi Vergara, de 14 anos, e Erin West, uma professora de 42 anos. Ambas morreram no local.
Ainda não se sabe como Rupnow e o homem da Califórnia começaram a trocar mensagens. A polícia tem investigado a atividade da suspeita na internet, checando seu aparelho celular e entrevistando amigos e familiares, para entender suas motivações e como se relacionava com outras pessoas, afirmou a polícia.
"Entender o motivo continua sendo uma prioridade", afirmou a polícia em comunicado. "Neste momento, parece ser uma combinação de vários fatores."
O massacre é um raro exemplo de um ataque realizado por uma garota. Homens formam a grande maioria dos responsáveis por tais atos, que se tornaram praticamente comuns nos Estados Unidos.
A Reuters não conseguiu contatar o homem com quem ela mantinha contato, Alexander Charles Paffendorf.
"Durante uma entrevista com o FBI, Paffendorf admitiu aos agentes do FBI que havia dito a Rupnow que se armaria com explosivos e uma arma e que teria como alvo um prédio do governo", informou documento judicial Departamento de Polícia de Carlsbad, segundo a CBS.
Não ficou claro se Paffendorf estava sob custódia nesta quinta-feira. O Departamento de Polícia de Carlsbad encaminhou todas as perguntas para o FBI, e um porta-voz da agência não respondeu às solicitações da Reuters por email ou telefone.