Ativistas que invadiram campo na final da Copa do Mundo são detidos por novas acusações
Quatro integrantes do grupo de protesto russo Pussy Riot que foram presos por 15 dias por invadirem o campo na final da Copa do Mundo da Rússia foram detidos novamente após serem soltos na segunda-feira, disse seu advogado nesta terça-feira.
Os membros do grupo enfrentam novas acusações por realizarem um evento público sem autorização prévia, infração que prevê pena de até 10 dias de prisão ou multa de até 30 mil rublos (481,21 dólares), reportaram agências de notícias russas.
O advogado do grupo, Nikolai Vasilyev, disse que a polícia ainda não havia autorizado o acesso aos materiais do caso, e que ele era incapaz de confirmar as acusações que seus clientes enfrentam, ou quando um audiência será realizada.
Os ativistas interromperam brevemente a final da Copa do Mundo no dia 15 de julho quando invadiram o campo vestindo uniformes policiais, em 15 de julho.
A invasão do principal estádio de Moscou na presença do presidente russo, Vladimir Putin, e de outras importantes autoridades representou uma rara falha de segurança durante as semanas em que a Rússia sediou o torneio de futebol.
O grupo disse que o ato tinha como objetivo promover a liberdade de expressão e condenar políticas da Fifa.