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Atriz pornô Stormy Daniels processa Trump por difamação

30 abr 2018 - 17h11
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A atriz pornô Stormy Daniels apresentou nesta segunda-feira uma ação acusando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de difamação por causa de um tuíte insinuando que ela inventou um incidente durante o qual ela diz ter sido alertada a não falar de um suposto encontro sexual com Trump.

Fotos de Stormy Daniels e Donald Trump
 REUTERS/Brendan Mcdermid (E) REUTERS/Joshua Roberts (D)
Fotos de Stormy Daniels e Donald Trump REUTERS/Brendan Mcdermid (E) REUTERS/Joshua Roberts (D)
Foto: Reuters

Stormy, cujo nome verdadeiro é Stephanie Clifford, abriu o processo devido a um tuíte de 18 de abril no qual Trump deu a entender que ela mentiu sobre a existência de um homem retratado em um esboço que ela divulgou um dia antes.

O retrato falado mostra um homem que Stormy afirma tê-la ameaçado em um estacionamento de Las Vegas em 2011. Ela ofereceu uma recompensa de 100 mil dólares por informações sobre ele.

"Um retrato falado anos depois de um homem não-existente. Uma armação total, usando a Mídia das Notícias Falsas para os Tolos (mas eles sabem disso)!", escreveu ele.

Os advogados de Trump não responderam a pedidos de comentário, e a Casa Branca não estava disponível de imediato para comentar.

Em sua reclamação, Stormy Daniels disse que o agressor havia insistido para que ela deixasse Trump em paz e que "esquecesse a história", e, depois de olhar para sua filha, disse: "É uma linda menina. Seria uma pena se algo acontecesse com a mãe dela."

A ação judicial complica um litígio envolvendo Trump e seu advogado pessoal, Michael Cohen, que pagou 130 mil dólares a Stormy pouco antes da eleição presidencial de 2016 para que ela silenciasse sobre seu suposto relacionamento com Trump.

Na sexta-feira um juiz de Los Angeles suspendeu durante 90 dias o pedido da atriz para encerrar o acordo de sigilo, alegando que ele pode ameaçar o direito constitucional de Cohen contra a autoincriminação.

Cohen enfrenta um inquérito criminal a respeito de seus negócios que está a cargo de procuradores federais em Manhattan. Ele disse que o pagamento de 130 mil dólares foi legal.

Stormy também acusou Cohen de difamação em função de outra declaração feita por ele em fevereiro.

Ao acusar o presidente de difamação, a atriz disse que ele sabia que seu tuíte de 18 de abril era falso ou o publicou com um desdém irresponsável, e a acusou falsamente de inventar o homem que a abordou.

"Ao chamar o incidente de 'trapaça', o comunicado do senhor Trump daria a entender que a senhorita Clifford estava fabricando o crime e a existência do agressor, ambos proibidos pela lei de Nova York", disse Stormy.

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