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Audiência divulga últimas palavras da tripulação do submersível que implodiu: 'Tudo bem aqui'

Titan desapareceu em 18 de junho quando fazia viagem para visitar o naufrágio do Titanic; os 5 tripulantes que estavam a bordo morreram

16 set 2024 - 17h26
(atualizado às 17h34)
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Resumo
Guarda Costeira dos EUA revelou detalhes sobre a investigação do acidente com o submersível Titan um ano após sua implosão no Atlântico Norte.
Imagem dos destroços do Titan encontrados no fundo do Oceano Atlântico
Imagem dos destroços do Titan encontrados no fundo do Oceano Atlântico
Foto: Reprodução/Guarda Costeira dos EUA

Mais de um ano depois da implosão do submersível Titan, após a sua desastrosa jornada aos destroços do naufrágio do Titanic, matando os cinco tripulantes a bordo, a Guarda Costeira dos EUA revelou detalhes sobre a investigação do acidente nesta segunda-feira, 16.

"Está tudo bem por aqui", disse a última mensagem enviada pela tripulação do Titan ao navio de apoio Polar Prince. Logo após o envio, as comunicações com o submarino foram perdidas. A mensagem foi exibida durante uma animação que mostrou a última descida do submersível ao fundo do Atlântico Norte, em 18 de junho de 2023.

Os destroços do Titan foram encontrados a 487 metros de distância da proa do Titanic, a 3.800 metros de profundidade.  A expedição custou a vida do explorador britânico Hamish Harding, de 58 anos, do empresário britânico-paquistanês Shahzada Dawood, de 48, e do seu filho Suleman, de 19, do CEO da OceanGate, Stockton Rush, de 61, e do explorador francês de águas profundas Paul-Henri Nargeolet, de 77. No total, a fortuna deixada pelos cinco passageiros foi de  US$ 2,6 bilhões (cerca de R$ 13 bilhões).

A Guarda Costeira ainda não concluiu o inquérito sobre o acidente. Na audiência pública, eles irão revelar informações já descobertas sobre o caso.

  • Titan nunca foi revisado por técnicos de fora da empresa que criou o submarino, a OceanGate;
  • Tony Nissen, diretor de Engenharia da OceanGate, disse que se recusou a viajar no sumbersível e acrescentou que não 'confiava em Stockton'. "Não tínhamos os padrões [de segurança] que estabelecemos";
  • O submersível foi encontrado 'parcialmente afundado' semanas antes da expedição mortal;
  • O Titan sofreu mais de 100 problemas de equipamento nos anos anteriores à tragédia de 2023. Ele chegou a ser atingindo por um raio, em 2018, o que pode ter comprometido o seu casco;
  • Submersível ficou exposto às intempéries durante o armazenamento por sete meses em 2022 e 2023.
Fonte: Redação Terra
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