Autor premiado e 21 funcionários da ONU estão entre mortos de voo da Ethiopian Airlines
Um autor premiado, um dirigente de futebol e uma equipe de agentes humanitários estão entre aqueles que morreram na queda do voo da Ethiopian Airlines, disseram autoridades e funcionários de governo nesta segunda-feira.
O acidente de domingo, ocorrido minutos depois da decolagem de Adis Abeba rumo a Nairóbi, causou um saldo de mortes particularmente pesado à Organização das Nações Unidas (ONU), que tem escritórios grandes nas duas cidades.
Ao menos 21 funcionários da ONU estavam a bordo, disse Stephane Dujarric, porta-voz da entidade.
A rota Adis Abeba-Nairóbi também é muito frequentada por turistas e empresários, que são atraídos pelos parques de safári populares e pelas economias de crescimento rápido do leste africano.
As 157 vítimas, 149 passageiros e oito tripulantes, vinham de mais de 30 países, informou a empresa aérea.
Entre elas havia 32 quenianos, 18 canadenses, nove etíopes, 8 italianos, 8 chineses e 8 norte-americanos.
Não houve sobreviventes.
O número de funcionários da ONU e agentes humanitários de outras agências no avião pode ter sido maior do que o normal por causa de uma conferência de uma semana convocada pelo Programa Ambiental das Nações Unidas (Pnuma) em Nairóbi, que começou nesta segunda-feira.
Pius Adesanmi, professor nigeriano que lecionava no Departamento de Língua e Literatura da Universidade Carleton em Ottawa, está entre as vítimas do Canadá.
Ele recebeu o Prêmio Penguin de Não-Ficção Africana em 2010 por uma coletânea de ensaios intitulada "You're Not a Country, Africa!"
((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447759)) REUTERS ES