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Autoridade eleitoral da Colômbia pede investigação do financiamento da campanha de Petro

8 out 2024 - 18h12
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O Conselho Nacional Eleitoral da Colômbia (CNE) pediu uma investigação sobre a campanha da eleição de 2022 do presidente Gustavo Petro sobre suposta violação dos limites de financiamento, disse o órgão em comunicado.

A maioria dos nove magistrados votou a favor de aprovar uma investigação sobre Gustavo Petro, presidente da Colômbia, e seu gerente de campanha, Ricardo Roa, que atualmente é o presidente-executivo da Ecopetrol, a maior empresa de energia do país, majoritariamente estatal.

A decisão de investigar surge semanas depois de Petro, o primeiro presidente de esquerda da Colômbia, alertar sobre uma suposta conspiração para assassiná-lo ou removê-lo do poder por meio de ações judiciais.

"O golpe de Estado começou", escreveu Petro em sua conta do X, minutos depois da decisão do Conselho Nacional Eleitoral.

Se a investigação prosseguir, o caso de Petro seria analisado pela Comitê de Acusação da câmara baixa do Congresso, conforme estipulado pela Constituição para julgamentos de presidentes.

A coalizão de Petro tem maioria nessa comissão e ele negou várias vezes qualquer envolvimento com irregularidades.

O caso de Roa será investigado pela Procuradorial-Geral.

Investigações preliminares indicam que as contribuições para a campanha de Petro excederam o limite legal de financiamento em 5,3 bilhões de pesos (1,27 milhão de dólares), além de haver pagamentos adicionais vindos de dois sindicatos e voos privados que não foram informados na contabilidade da campanha.

Petro e seus advogados argumentam que o CNE está tentando violar o seu privilégio presidencial, uma acusação negada pela autoridade eleitoral, que afirma não estar questionando o privilégio presidencial.

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