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Autoridades palestinas apontam mais de 70 mortes em ataques aéreos em Gaza após cessar-fogo

Mais de 200 ficaram feridos, de acordo com a Defesa Civil de Gaza

16 jan 2025 - 17h24
(atualizado às 17h52)
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Foto: Reuters/Amir Cohen

Ao menos 77 pessoas morreram na Faixa de Gaza desde que o cessar-fogo foi anunciado no território, de acordo com autoridades palestinas. As vítimas teriam sido atingidas por ataques aéreos israelenses durante a madrugada desta quinta-feira, 16. Mais de 200 ficaram feridos, segundo a Defesa Civil de Gaza. 

Enquanto isso, Israel anunciou ter adiado a reunião do gabinete para retificar a medida que previa um acordo entre palestinos e israelenses. Izzat el-Reshiq, representante sênior do Hamas, afirmou que o grupo permanece comprometido com o cessar-fogo, acertado na quarta-feira, 15, programado para entrar em vigor a partir de domingo, 19, pondo fim a 15 meses de guerra entre os territórios. 

Os enviados pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o eleito, Donald Trump, Brett McGurk e Steve Witkoff, respectivamente, estavam em Doha com mediadores do Egito e do Catar trabalhando para resolver a última disputa remanescente, que envolve as identidades de vários prisioneiros que o Hamas exige que sejam libertados. Espera-se que essa questão seja resolvida em breve, conforme a autoridade dos EUA.

Por sua vez, o porta-voz do governo israelense, David Mencer, afirmou que os negociadores israelenses também estavam em Doha para chegar a uma solução.

O complexo acordo de cessar-fogo surgiu na quarta-feira, após mediação de Catar, Egito e EUA, para pôr fim à guerra que devastou o território costeiro e inflamou o Oriente Médio.

O acordo prevê um cessar-fogo inicial de seis semanas com a retirada gradual das forças israelenses da Faixa de Gaza, onde dezenas de milhares de pessoas foram mortas. Os reféns tomados pelo grupo militante Hamas, que controla o enclave, seriam libertados em troca de prisioneiros palestinos detidos em Israel.

A guerra, iniciada em outubro de 2023 após um ataque coordenado pelo Hamas contra Israel, resultou em milhares de mortes e deslocamentos. Em meio à devastação, um acordo mediado por Catar, Estados Unidos e Egito prevê a libertação de dezenas de reféns e a retirada gradual das tropas israelenses da Faixa de Gaza. Contudo, tensões permanecem altas, com acusações mútuas de descumprimento dos termos do cessar-fogo.

Israel acusa o Hamas de criar impasses no último momento, enquanto os palestinos relatam contínuos ataques contra alvos civis, como escolas e abrigos. O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, estima que mais de 46.700 palestinos morreram desde o início do conflito.

*Com informações da Reuters

Fonte: Redação Terra
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